Aconteceu
ontem, quarta-feira 24, no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, mais uma
reunião da CIES - Comissão de Integração Ensino-Serviço, com intuito de
discutir o funcionamento da Rede Escola, que permite a alunos de diversas
instituições de ensino, realizarem estágio nos serviços públicos de saúde do
Estado. O encontro foi coordenado por Pedro Lacerda Rodrigues, coordenador
estratégico do CIES/Cefor (Centro Formador de Recursos Humanos-PB). Participaram representantes das instituições
de ensino, apoiadores regionais e institucionais da macrorregional Patos.
Para a concretização do estágio, o aluno cumprir
disciplinas práticas como prevê a grade curricular, é preciso que haja o COAPS
– Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino Saúde, assinado entre as
instituições de ensino e dos serviços hospitalares do Estado, seguindo portarias
que legitimam a parceria.
Desde 2013 que a Rede Escola vem sendo debatida e agora
está sendo colocada para os municípios para que organizem o ensino-serviço na
educação permanente. Todas as instituições de ensino interessadas que seus
alunos cumpram os estágios acadêmicos no âmbito da rede de saúde estadual,
procura a Secretaria de Estado da Saúde para assinatura do convênio, passando a
ter acesso ao que for pactuado em estágios, pesquisas e extensão.
Na Paraíba, atualmente, existem aproximadamente 50
instituições de ensino conveniadas com a Secretaria de Saúde e na regional
Patos algo entre 7 e 8. Os estágios ocorrem em todas as áreas de saúde
ofertadas pelas instituições de ensino, seja da enfermagem, medicina, nutrição,
fisioterapia, nível superior e na área técnica (ensino médio), enfim, todos os
cursos cadastrados pelas instituições junto à SES.
Pedro explica que nesses dois anos de contrato para
estágio com a Rede Escola se percebe melhora no fluxo, se tornou mais acessível
e uniformizou a questão de normatização dos serviços, onde se usa uma mesma
documentação em qualquer lugar da Paraíba, pactuação, mesmos deveres e direitos
que as instituições desfrutam.
A Rede Escola só trabalha com as bases curriculares
obrigatórias, da grade do curso. São estudantes que estão finalizando seus
cursos, em aulas práticas, se potencializando para se tornarem futuros profissionais
do SUS.
O grande dilema da Rede Escola, segundo Pedro, é a
existência de pouco serviço para muitos estagiários, mas que, a presença desses
alunos, fazendo questionamentos aos profissionais de saúde, proporciona a estes
a oportunidade de auto avaliação, autocrítica, como também de atualizar seus
conhecimentos e práticas, através dos questionamentos levados pelos estudantes.
AÇÕES
REFERENTES À REDE ESCOLA SUS-PB:
a)
Regulamentar os convênios e a pactuação de estágios, pesquisas e extensão nos
cenários de prática nos seus respectivos serviços de saúde da Gestão Estadual;
b)
Debater a política de formação para o SUS com as Instituições de Ensino
(IE);
c)
Promover ações no sentido de fortalecer a relação das IE conveniadas com os serviços
de saúde da gestão estadual;
d)
Orientar e apoiar a criação e o funcionamento dos Núcleos de Educação
Permanente nos serviços de saúde da gestão estadual;
e)
Gerenciar a plataforma virtual da Rede Escola SUS-PB;
f)
Contribuir na discussão e elaboração de portaria que disponha sobre as
contrapartidas das IE conveniadas à Rede Escola SUS-PB;
g)
Promover, participar e apoiar reuniões, fóruns, congressos, oficinas e demais
eventos que vislumbrem temas relacionados à Rede Escola SUS no estado;
h)
Acompanhar as Residências Médica e Multiprofissional da Secretaria Estadual de
Saúde, integrando as suas comissões;
i)
Acompanhar e estimular as pautas específicas da EPS / Rede Escola junto às
comissões do PRO-PET Redes, PRO-Residência e Residências.
Marcos
Eugênio (Ascom) 98802-9016
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