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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Vacinadores da 6ª GRS avaliam trabalho de imunização







Aconteceu na manhã desta quarta-feira 16, no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, em Patos-PB, uma reunião envolvendo profissionais de salas de vacina de toda a regional. O objetivo do encontro foi analisar o trabalho de imunização feito por cada município. Como alvo das discussões foram expostos pela coordenadora regional de imunização, Socorro Guedes, as vacinas de rotina, a campanha nacional contra influenza, aplicação da primeira dose de HPV (Papilomavírus Humano) e repasse técnico da vacina contra hepatite A.

“A vacina contra Hepatite A será oferecida a crianças de 1 ano a menores de um ano a partir de agosto. Ela será introduzida no calendário básico desse público, passando a ser de rotina e todo mês uma quantidade X de crianças será imunizada”, informou.

No próximo mês haverá a implantação da Hepatite A na rotina da atenção básica. Já em setembro acontece a segunda dose da vacina contra HPV nas escolas. Em novembro haverá a campanha contra paralisia infantil, destinada a crianças entre seis meses e menores de cinco anos e a campanha de segmento contra sarampo, destinada ao público com idade de 1 ano a menores de 5 anos.

A cada ano surgem no mundo, segundo a OMS, 1,4 milhão de casos de hepatite A. Em se tratando de Brasil são 130 novos casos/ano para cada 100 mil habitantes. A disseminação do vírus da hepatite A está ligada com a baixa renda, falta de infraestrutura de saneamento básico e aos aspectos de condições de higiene. A forma mais eficiente de controle da doença é através da imunização.

Segurança na rede de frios

Com a implantação de novas câmaras frias no setor de imunização, cada uma com capacidade de armazenar até 30 mil doses, isso permitirá maior conservação das vacinas e espaço mais adequado para suprir as necessidades de abastecimento dos municípios. Chega a haver desperdício de algumas vacinas, a exemplo da tríplice viral, febre amarela, BCG. “São vacinas que, após seu preparo, têm poucas horas para uso. Cada uma delas tem seu desperdício próprio. Há casos também de falta de energia elétrica à noite em algum município, que não tem como remanejar essas vacinas para outra localidade e acaba havendo a perda do produto. Mas ultimamente vem ocorrendo o mínimo de desperdício”, comentou Socorro Guedes.
Marcos Eugênio

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