Comandante Cunha Rolim falou da campanha antidrogas em Patos |
Equipe da SES participou e falou das Redes de Cuidados |
Aconteceu na tarde desta quinta-feira, 01 de
agosto, mais uma reunião da CIRs – Comissão Intergestores Regional do Sertão, cujo
principal teor girou em torno em torno das Redes de Cuidados do SUS. O encontro
foi aberto com uma avaliação pelo comandante do III BPM, Cunha Rolim, da
campanha: Drogas – Problema meu e seu, desenvolvida na cidade de Patos no mês
de junho deste ano e que conta com dezenas de entidades.
Cunha Rolim enalteceu a importância da campanha,
que terá desdobramentos em nível regional. Ele citou o comprometimento das
entidades parceiras, que aderiram a essa ação que visa prevenir as drogas e a
violência e aproveitou a presença de secretários para pedir a colaboração dos
gestores, para que os municípios também façam adesão à campanha, especialmente
junto às igrejas que estão lutando para oferecer locais para reabilitação de
dependentes químicos, como a Fazenda Esperança.
O comandante do III BPM disse que o combate às
drogas vai além da repressão, sendo preciso um olhar especial na prevenção. “Hoje
o consumo de drogas está qualquer parte, inclusive no interior das escolas, nas
residências, nos pequenos municípios. Temos que atacar o problema com
prevenção, muita conscientização, repressão e tratamento”, enfatizou. Em nível
de tratamento, afirma a necessidade de centros que acolham e melhorem a
autoestima dos dependentes, ampliação da rede psicossocial para tratar dessas
pessoas.
Redes de Cuidados
As redes de cuidados prioritárias na Paraíba, composta
pela Rede Cegonha, de Atenção Psicossocial, Doenças Crônicas, e dos Cuidados
com as Pessoas com Deficiência e da Urgência e Emergência, foi amplamente
discutida na reunião desta quinta-feira, com destaque para a psicossocial e
pessoas com deficiência.
Adriano Abucater, gerente operacional da
atenção à saúde, da SES, explicou que nas 16 regiões de saúde estão acontecendo
essas discussões que buscam a pactuação dos municípios e que não adianta a
oferta de diversos serviços pelo SUS se eles não estiverem ligados em rede.
Comenta que é crucial que a atenção básica esteja organizada, saiba orientar,
informar o usuário nos passos que ele dá na busca por esses serviços de saúde.
A meta com essas redes é que o atendimento pelo SUS seja oferecido da melhor
maneira possível.
O gerente operacional de atenção à saúde
explicou que há um movimento no sentido de descentralizar os serviços de média
e alta complexidade, hoje em sua grande parte existente basicamente nos centros
de João Pessoa e Campina Grande. O Sertão paraibano começa a ser beneficiada
com alguns serviços de alta complexidade, como as UTIs Materno e Neonatal da
Maternidade Dr. Peregrino Filho, a futura Unidade de Oncologia, cujo projeto de
construção já tramita na Prefeitura de Patos, são serviços que vão ajudar a
diminuir o congestionamento nos maiores centros do Estado (Campina e João Pessoa)
e melhorar o acesso dos pacientes crônicos na rede de cuidados.
Marcos Eugênio (6ª GRS)
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