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terça-feira, 25 de junho de 2013

Plano de mobilidade urbana terá R$ 50 bi geridos pelo ministro Aguinaldo Ribeiro




A presidente Dilma Rousseff anunciou que o governo vai disponibilizar mais R$ 50 bilhões para investimentos em obras de mobilidade urbana. O anúncio é uma resposta à onda de manifestações que ocorrem no país há mais de uma semana e que teve origem na reivindicação do Movimento Passe Livre pela redução da tarifa de ônibus em São Paulo. Todos esses recursos seriam geridos pelo Ministério das Cidades, que tem á frente o paraibano Aguinaldo Ribeiro.

Dilma se reuniu com representantes do MPL e fez o anúncio ao abrir uma reunião com 27 governadores e 26 prefeitos de capitais no Palácio do Planalto. “Tenho certeza de que nos últimos anos, o Brasil tem tido grande investimento na área de transporte coletivo urbano. Nosso pacto precisa assegurar também uma grande participação da sociedade na discussão política do transporte, com maior transparência no cálculo das tarifas”, disse.

A presidenta também anunciou a criação de um Conselho Nacional de Transporte Público, com a participação da sociedade e que deverá ter versões municipais.

Além das iniciativas para mobilidade urbana e transporte, Dilma reiterou medidas anunciadas em pronunciamento à nação na última sexta-feira (21), quando disse que faria um pacto nacional com estados e municípios para melhoria dos serviços públicos.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, destacou que o governo federal tem investido “pesado” em ações que visam o aperfeiçoamento da mobilidade urbana no país.

“Temos ações em andamento em todas as cidades brasileiras. Algumas estão a pleno vapor, outras estão em fase de contratação. Nós não tínhamos investimento. Agora, estamos fazendo investimento pesado na área de mobilidade urbana. São R$ 60 bilhões, que estão obras em contratação ou já foram selecionadas para serem contratadas”, disse ao ser perguntado sobre as ações da pasta em relação às manifestações ocorridas nos últimos dias no país.

Os protestos ocorridos em várias cidades brasileiras demonstram o descontentamento da população, que teve como estopim o reajuste do preço da tarifa de ônibus, e agora engloba uma série de outras insatisfações.

Antes de participar de audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano, na Câmara dos Deputados, Ribeiro ressaltou que não há previsão de ação imediata do Ministério das Cidades em resposta às manifestações ocorridas no país. “Nós temos os investimentos da área de mobilidade urbana definidos. O que temos que fazer é avançar na execução. Isso que estamos trabalhando juntamente com estados e municípios para agilizar e cumprirmos os prazos daquilo que está pactuado nos contratos”, comentou.

Agência Brasil

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