Liliane Sena, gerente de saúde e Cláudia do Grupo Gestor. |
Paulo Athayde |
Um
problema preocupante e que vem sendo compartilhado por todos os municípios da regional
Patos, o encaminhamento de pré-natal de alto risco, foi tema de oficina e ampla
discussão na manhã desta quarta-feira 17 no auditório do Sebrae, o Rodoshopping
de Patos, da qual participaram médicos, enfermeiros e coordenadores da atenção
básica.
O
Grupo Condutor da Rede Cegonha da 6ª Região de Saúde, rede esta que busca
assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, atenção humanizada
da gravidez ao pós-parto, diante um quadro preocupante na regulação desse
serviço, solicitou junto à Gerência de Saúde um momento de discussão sobre o
tema com a Maternidade Dr. Peregrino Filho.
Com
o auditório praticamente lotado, o médico Paulo Athaide, diretor clínico da
Peregrino fez ampla explanação sobre situações que levam à gravidez de alto
risco, o rito dos protocolos que devem assegurar o cuidar da saúde da mulher.
Houve debate e reivindicações de melhorias no atendimento da Maternidade. “Foi
um momento muito importante para que os profissionais tirassem suas dúvidas com
Dr. Paulo e que possamos melhorar essa atenção tanto na Maternidade como na Atenção
Básica”, comentou a gerente regional de saúde, Liliane Sena.
Marivalda
Xavier, que faz parte do Grupo Condutor da Rede Cegonha, também destacou a importância
desse encontro realizado em Patos, na busca de qualificar ainda mais a atenção
ao pré-natal, a interligação do serviço do município com o da Maternidade.
Um
dos assuntos mais discutidos pelo público presente foi o da referência e contra
referência, ou seja, o município deve fazer o encaminhamento das dificuldades
encontradas no pré-natal e a Maternidade, que possui atendimento para gestação
de alto risco, devolver para o município o que avaliou da saúde da mulher, o que
precisa ser feito com a gestante até de seu retorno à Maternidade.
A
direção clínica da Peregrino Filho orientou os municípios a encaminharem ao
setor responsável as gestantes de alto risco às terça e quartas-feiras a partir
das 7h20. “Acredito que a partir dessa oficina os serviços irão melhorar na
atenção às gestantes. Houve cobranças a todos, seja médico, enfermeira, da
Maternidade, do município”, comentou Marivalda.
Marcos
Eugênio (6ª GRS)
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