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terça-feira, 23 de setembro de 2014

NOTA INFORMATIVA DA VACINA HPV


- EVENTOS ADVERSOS PÓS- VACINAIS -
As pessoas que se vacinam contra o Papiloma Vírus (HPV) assim como após o uso de qualquer produto farmacêutico, estão sujeitas a eventos adversos, que são esperados, e, em sua maioria, leves. Em nota informativa expedida pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), o Ministério da Saúde garantiu que todas as vacinas utilizadas no programa são seguras e passam por um rigoroso controle de qualidade, feito pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). O informe foi dado após o registro de possíveis eventos adversos associados à vacina HPV, ocorridos em São Paulo. Segundo o MS, os episódios estão sob investigação. O fenômeno já foi observado em aplicações com outras vacinas injetáveis e a hipótese diagnóstica tem relação com a ansiedade após vacinação. Até o momento, a Paraíba não teve registro de eventos colaterais graves associados a esta vacina.
O Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunização pontuou que qualquer vacina, bem como qualquer produto farmacêutico, podem causar eventos adversos, que são devidamente notificados, investigados e tratados, caso necessário. As vacinas são seguras e proporcionam benefícios indiscutíveis, sobrepondo, muitas vezes, os incômodos causados pelos esporádicos eventos adversos. O Centro de Referência de Imunobiológico Especial (CRIE) atua no fortalecimento do Sistema de Vigilância dos Eventos Adversos Pós-Vacinação, oferecendo um suporte para a notificação, investigação e acompanhamento dos casos mais graves.
O estado, pontuou este ano 11 casos registrados de reações leves em relação à vacina HPV, 5 deles apresentaram síncope, onde um deles teve internação hospitalar porem foi medicado e recebeu alta no mesmo dia e 6 apresentaram febre acima de 39,5oC. Caso a pessoa sinta algo diferente, ou se os sintomas não cessarem em curto prazo, a orientação é que se procure o posto de saúde onde foi vacinada para receber orientação médica. Caso o médico julgue necessário, o paciente é encaminhado ao CRIE para uma avaliação mais criteriosa. Todos os eventos adversos graves devem ser vigilância e obter orientações quantos à investigação. 
As unidades de saúde devem preencher a ficha de notificação e enviar para a secretaria municipal de saúde, estasecretaria envia para as regionais de saúde e em seguida para a secretaria estadual de As vacinas figuram entre os produtos biológicos mais seguros para uso humano, proporcionando benefícios indiscutíveis à saúde pública. No entanto, como qualquer outro produto farmacêutico, as vacinas não estão isentas de apresentarem eventos adversos, ainda que sejam raros e, a grande maioria, leves. O benefício proporcionado pelas vacinas suplanta em muitas vezes os incômodos causados pelos esporádicos eventos adversos. Este fenômeno já foi observado em aplicações com outras vacinas injetáveis e nesse momento a hipótese diagnóstica tem associação com a ansiedade ao receber uma injeção (reação de ansiedade após vacinação).
Ressalta-se que no esquema de vacinação estendido, que foi adotado pelo Ministério da Saúde, é fundamental garantir uma alta cobertura na segunda dose para proporcionar a proteção necessária contra a infecção pelo vírus HPV até que a adolescente receba a terceira dose (5 anos após a aplicação da primeira dose). A vacinação, conjuntamente com as atuais ações para o rastreamento do câncer do colo do útero, possibilitará prevenir essa doença nas próximas décadas, que representa hoje a terceira causa de morte por neoplasias entre mulheres no Brasil.
O Estado da Paraíba reforça que a vacinação contra HPV deve acontecer e orienta aos municípios a traçar estratégias a fim de garantir a vacinação da segunda dose das adolescentes de seu território.
Ascom

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