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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Campanha de vacinação da febre aftosa deve retirar Estado da zona de risco



Começou na última quarta-feira e se estende até 30 de abril a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. A meta é vacinar mais de 80% dos animais bovinos (cobertura segura), que inclui ainda os bubalinos (búfalos). A média é exigida pelo Ministério da Agricultura para que uma região saia da condição de zona de risco desconhecido, evitar foco da doença no Estado e ainda levá-lo a receber o selo de Zona Livre de Febre Aftosa, com o qual a Paraíba poderá exportar sua produção de carne bovina e receber feiras agropecuárias de forma mais restrita para a realização de negócios.
Segundo o presidente da Faepa (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Paraíba) e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Mário Borba, os criadores paraibanos terão 30 dias para vacinar o rebanho e mais 10 dias para a entrega do comprovante nos Escritórios da Defesa Agropecuária ou na Emater. “Queremos fazer um apelo às prefeituras, entidades ligadas à agropecuária e aos criadores para adquirirem a vacina nas mais de 100 farmácias cadastradas no Estado e, assim, atingirmos a média acima de 80%”, frisou.
Mário Borba destaca a importância da mudança de categoria para zona de médio risco como sendo uma contribuição para o setor de agronegócio do País. "A Paraíba tem a melhor genética de caprinos, ovinos e zebuínos da raça Sindi", explicou Borba, destacando que a liberação para exportação de animais representa um crescimento significativo para a economia do setor. “No Estado dos 110 mil produtores, mais de 95% são de micro e pequenos”, frisou.
Para Borba, além dos gestores públicos e dos produtores rurais, a população também deve participar da campanha contra a aftosa. "Queremos criar uma consciência, junto à sociedade, para que ela tenha conhecimento da necessidade da Paraíba ser zona livre de aftosa”.
A segunda etapa da campanha de combate à febre aftosa acontecerá no mês de outubro, a exemplo dos anos anteriores, mas o Governo do Estado está pleiteando a auditoria do Ministério da Agricultura para o mês de setembro para concessão do certificado de Zona Livre de Febre Aftosa.
A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta bovinos, suínos, caprinos, búfalos e ovinos. O animal contaminado apresenta febre alta, salivação, depressão, cansaço, anorexia e andar coxo, causado pelas vesículas dolorosas que aparecem nos espaços interdigitais das patas do animal. O perigo maior da febre aftosa é o fato de ser uma doença altamente contagiosa, podendo se alastrar por enormes áreas com facilidade, gerando sérios prejuízos econômicos para os pecuaristas. Por esse motivo, quando se descobre focos de febre aftosa, todo o rebanho é sacrificado, para assim evitar o perigo da disseminação da doença.

Comunicação do Sebrae Paraíba

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