É notório a quantidade de armas de fogo nas mãos de pessoas com atitude perniciosa em nossa sociedade. No cotidiano de Patos vem se tornando corriqueiro a execução de pessoas vítimas de menores que, infelizmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente não chega a ser cumprido, devido o Estado não oferecer infra-estrutura capaz de recuperar os criminosos juvenis.
Esta semana um desses delinquentes, de apenas 16 anos, chegou a confessar ter matado duas pessoas na cidade, a tiros. Trabalho educativo, de conscientização para o desarmamento já foi amplamente feito, principalmente ao longo da campanha pró desarmamento por inúmeras entidades. Mas a criminalidade juvenil apresenta número crescente de crianças e adolescentes, como uma bola de neve, uma violência que nasce no berço das drogas. Por mais que se questione a causa de tantas mortes recentes em nossa cidade, fica evidente o cenário, sua origem no comércio do crack, da maconha, os famosos acertos de contas, já que os cabeças, como diz a gíria popular, não querem ficar no prejuízo e cobram de forma severa as dívidas.
Muitas vezes chegamos a cobrar das polícias, seja Federal, Civil ou Militar, ações enérgicas, principalmente preventivas, com a intensificação de abordagens, das batidas policiais, a fim de inibir o livre passeio dos marginais que tanto vêm aterrorizando as famílias de bem, que trabalham, que pagam seus impostos e querem segurança para ir e vir. É isso que realmente queremos, que esperamos. Que os órgãos de segurança pública intensifiquem cada vez mais suas ações, e que os líderes do tráfico sejam capturados, que se quebre a hierarquia do crime organizado, que atrai grande leva de garotos que não veem um futuro de esperança na sua frente. Que Município, Estado e União cumpram suas funções oferecendo possibilidades de uma vida digna a tantos miseráveis.
Projetos como o Proerd, da PM em parceria com o Município, escolas, é um bom canal, por toda sua capacidade preventiva, precisa chegar a número cada vez maior de nossas crianças e adolescentes.
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