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domingo, 9 de novembro de 2008

Bonifácio Rocha faz prognósticos na política de Patos


Por Damião Lucena (Assessoria)


Durante entrevista concedida ao programa Radar, do Jornalista Virgílio Trindade, o vereador Bonifácio Rocha fez uma avaliação do processo eleitoral de 2008 e dos projetos futuros em termos eleitorais.
De início classificou a última campanha como atípica, a partir da grande concorrência e mostrou-se surpreso com a grande votação obtida, 1.204 votos, mesmo estando acamado, só participando dos eventos da última semana, contando apenas com o apoio de familiares e amigos próximos, sem ter tido o direito de defesa no festival de distorções, levado a efeito pelos seus concorrentes.
O parlamentar mostrou como grande deficiência, fato que contribuiu para que não conquistasse a reeleição, a condução do processo de coligação por parte do seu partido, especialmente no tocante a falta de experiência e inocência do presidente do diretório municipal, o que acabou lhe deixando fora do bloco das esquerdas.
Instado a falar sobre a reeleição do prefeito Nabor, disse que não lhe causou surpresa. Não deixou de criticar o uso da máquina administrativa, destacando procedimento do tipo com relação à Dinaldo no âmbito estadual em menor proporção, acrescentando que espera que o prefeito continue com as mesmas obras, mesmo diante do que classificou de inchaço.
Com relação à nova presidência da Câmara e, particularmente, a disputa entre Zé Mota, que na sua opinião será o candidato de Nabor, e Marcos Eduardo, afirmou que caso integrasse o processo não votaria em nenhum dos dois, admitindo a possibilidade de uma opção por Ivanes Lacerda, com a primeira secretaria destinada a situação.
Perguntado sobre as perspectivas de atuação dos novos vereadores, a partir da eleição de Peteca, disse que mesmo com o trabalho desenvolvido, não sabe se ela foi eleita apenas com os votos da comunidade e que é preciso uma atuação ampla, em nível de cidade, para que consiga manter a liderança. Com relação a Edmilson, não emitiu parecer político por conhecê-lo, apenas, na condição de comerciante.
Sobre o futuro político de Dinaldo Wanderley, disse que na sua concepção ele ainda é um líder e pode se soerguer, bastando para tanto se reorganizar. No tocante a Socorro Marques, classificou sua iniciativa de disputar a prefeitura como um jogo que não deu certo, a partir da polarização, mas acha que ela pode dar a volta por cima por se tratar de uma pessoa inteligente. Já sobre Isaac Newton, que disputou pelo PCB, disse que sua candidatura não convenceu, até porque a sua votação não deu sequer para aparecer.
Sobre as várias alternativas para a Câmara Federal, deixou claro que sua candidatura em 2006 foi pedagógica e contribuiu para o entendimento de que precisamos ter um representante da terra em Brasília.
Indagado sobre a possibilidade de vir a assumir uma cadeira de deputado federal, disse que as chances são as mesmas de antes da eleição, no entanto fez referências as declarações de Manoel Júnior, durante um telefonema recebido, quando o parlamentar disse que Patos perdera um vereador mas ganhará um deputado. Deixou claro que não entrará em nova disputa pelo PSB enquanto ele estiver desarrumado, dirigido por um “menino sem a menor experiência”.
Sobre os pedidos relacionados à prestação de contas da STTrans e lista de beneficiários da Bolsa Família, deixou claro que o seu propósito é dirimir dúvidas, esclarecendo ou não a veracidade das denúncias que dão conta de que havia um agregado de pessoas beneficiando um vereador e que contemplados com o Programa do Governo Federal recebiam a ajuda balançando a chave do carro.
Por fim afirmou que o orçamento participativo, em nível de Patos, é algo apenas formal e disse torcer e acreditar que Ricardo Coutinho entra para governador, o que será interessante para ver o seu peso político.
foto:garimpandopalavras

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