Os trabalhadores em saúde mental dos Caps de Patos (Infantil e Adulto), Coremas, Itaporanga e Cajazeiras participam de amanhã (quinta-feira) a sábado do Curso de Formação Continuada em Saúde Mental do Estado da Paraíba. O encontro, que terá mais outros dois módulos, de um total de 180h, tem por objetivo capacitar os funcionários de saúde mental, como determina o Ministério da Saúde, para que os portadores de transtornos mentais recebam o atendimento previsto na nova modalidade, que acaba com o confinamento, tem a participação da família e inclui socialmente o paciente.
O evento terá como local o Centro de Treinamento Maria Martins Maniçoba. A abertura, nesta quinta-feira, se dará às 8h com grupos de reflexão: Saúde/Doença Mental e Formas de Tratamento. Após o almoço será exibido o filme Políticas Públicas. À noite o tema enfocado será Conversação Clínica. Saúde Mental da Infância vai ser o primeiro tema trabalhado na manhã da sexta-feira. Conversação Clínica e Psicoses fecham a programação do dia. “Um dos maiores entraves para a saúde mental é justamente a falta de pessoas capacitadas”, comenta Francirene Soares de Freitas, coordenadora do Caps Adulto de Patos.
O evento terá como local o Centro de Treinamento Maria Martins Maniçoba. A abertura, nesta quinta-feira, se dará às 8h com grupos de reflexão: Saúde/Doença Mental e Formas de Tratamento. Após o almoço será exibido o filme Políticas Públicas. À noite o tema enfocado será Conversação Clínica. Saúde Mental da Infância vai ser o primeiro tema trabalhado na manhã da sexta-feira. Conversação Clínica e Psicoses fecham a programação do dia. “Um dos maiores entraves para a saúde mental é justamente a falta de pessoas capacitadas”, comenta Francirene Soares de Freitas, coordenadora do Caps Adulto de Patos.
O tema do sábado, último dia do curso desse primeiro módulo, será: Saúde Mental da Adolescência. O encerramento está previsto para às 15h. O Curso, oferecido pelo governo do estado, através de consórcio firmado entre os municípios alvos, terá a participação dos ministrantes: Glacy Gorski – doutora em psicanálise; Ângelo Xavier, mestre em psicologia; Edésia Almeida – psicóloga presidente do Conselho de Psicologia e Luciene Paes, psicóloga e psicanalista. Nos próximos dias os profissionais de Patos vão participar de outro curso com duração de 20h, com a mesma equipe enviada pelo Estado.
Desde a década de 70 que os profissionais de saúde do Brasil reivindicam mudanças no tratamento mental, dentre as entidades que abraçaram a causa estão o Movimento dos Trabalhadores de Saúde Mental e a Associação Brasileira de Psiquiatria. A política de saúde mental do Ministério da Saúde incorpora as diretrizes da Conferência Regional para a Reestruturação da Assistência Psiquiátrica no Continente, realizada em 1990 em Caracas, na Venezuela.
O tratamento mental baseado no confinamento e isolamento dos pacientes tem suas origens na Europa medieval. O modelo de tratamento adotado hoje começou no século XVIII, depois da Revolução Francesa. Com o surgimento da Psicanálise, a abordagem da saúde mental sofreu profunda modificação. Os psiquiatras e psicólogos passaram a ter uma nova compreensão do problema. Na década de 70, o psiquiatra italiano Franco Bezaglia condenou o tratamento tradicional, depois de realizar estudos em hospitais psiquiátricos de diversos países.
Desde a década de 70 que os profissionais de saúde do Brasil reivindicam mudanças no tratamento mental, dentre as entidades que abraçaram a causa estão o Movimento dos Trabalhadores de Saúde Mental e a Associação Brasileira de Psiquiatria. A política de saúde mental do Ministério da Saúde incorpora as diretrizes da Conferência Regional para a Reestruturação da Assistência Psiquiátrica no Continente, realizada em 1990 em Caracas, na Venezuela.
O tratamento mental baseado no confinamento e isolamento dos pacientes tem suas origens na Europa medieval. O modelo de tratamento adotado hoje começou no século XVIII, depois da Revolução Francesa. Com o surgimento da Psicanálise, a abordagem da saúde mental sofreu profunda modificação. Os psiquiatras e psicólogos passaram a ter uma nova compreensão do problema. Na década de 70, o psiquiatra italiano Franco Bezaglia condenou o tratamento tradicional, depois de realizar estudos em hospitais psiquiátricos de diversos países.
foto:www.patrocinio.mg.gov.br
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