O município de Mãe d’Água, no
Sertão da Paraíba, encerrou nesta sexta feira, 01 de abril, o abastecimento de
água que vinha sendo feito através de carros pipa. “E não é mentira, não”,
revelou em tom de brincadeira e comemoração o secretário de Infraestrutura do
município, Rivaldo Campos, responsável pelo abastecimento. Ele informou que as últimas chuvas caídas até
agora foram suficientes para reabastecer os lençóis freáticos, e consequentemente
os poços artesianos que abastecem a cidades. “Os dez poços de onde retiramos a
água para abastecer os moradores da cidades e dos distritos do nosso município,
sendo seis amazonas e quatro artesianos, estão todos atingindo suas capacidades
máximas, e isso vai garantir o abastecimento através do bombeamento até as
caixas d’água e depois para as residências, por pelo menos até setembro desse
ano. Se continuar chovendo, como é a nossa expectativa, esse prazo poderá se
estender tranquilamente até o final do ano” revelou Campos.
De acordo com a Secretaria de
Agricultura do município, as comunidades da Zona Rural também já não necessitam
do abastecimento feito através de carros pipa, seja pelo município, ou pelo programa
de abastecimento coordenado pelo Exército Brasileiro, em parceria com a
prefeitura. “Felizmente, momentaneamente, temos água para beber nessas
localidades. As chuvas abasteceram grande parte dos pequenos reservatórios das
diversas comunidades rurais de nosso município, mas isso ainda não é suficiente
para todo o ano em função de algumas comunidades não terem reservatórios que
comportem um volume de água suficiente para suprir suas necessidades por um
longo período”, informou o secretário adjunto da pasta, Antonio Gomes dos
Santos (Antonio de Fil).
Ainda de acordo com Fil, de
janeiro até agora choveu em Mãe d’Água pouco mais de 372mm. “Foram 152,4 em
janeiro, 28,2 em fevereiro e agora em março o maior volume, 191,7” contabilizou
o adjunto da Agricultura. Em outras regiões do município onde não há
pluviômetro, a exemplo da Serra Preta, divisa com o município de São José do
Bonfim-PB, acredita-se que esses índices sejam superiores. “Naquela região, alguns
riachos continuam correndo e despejando suas águas nos pequenos açudes, e
outros, no Rio da Cruz que deságua no Açude Capoeira. Graças a Deus os pequenos
açudes estão sangrando”, finalizou Antonio Gomes.
Assessoria
Fotos: Rivaldo Sebastião
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