Nem mesmo chegou a ser produzida, a cachaça orgânica, que vem sendo desenvolvida pela UFCG, Campus Patos, já desperta interesse de empresas européias, que vislumbram um mercado bastante promissor para esse produto no Velho Continente. Além da cachaça, destilado que ganha apreciadores em todos os recantos do mundo, a cajarana, pequeno fruto que chegou no período colonial ao Brasil e se adaptou com muita facilidade ao clima de nossa região, tem alto poder terapêutico, segundo as pesquisas feitas em laboratório pelo mestrando, Francisco Soares, engenheiro agrônomo, sob orientação do professor da UFGC, Ednaldo Queiroga, no recém criado curso de pós-graduação em Ciências Florestais.
A cajarana é tida como planta nativa da região por ser xenófila (agüentar as mudanças climáticas da região). Não há informações, segundo informou Queiroga ao Garimpando Palavras, de outro campo experimental no mundo que não seja o de Patos, no Assentamento Campo Comprido. A pesquisa pioneira desenvolvida pelos mestrandos, engenheiro agrônomo Francisco Soares de Lima e o químico industrial Hélio Rodrigues de Brito, chamou atenção de países como Alemanha e Áustria, que se interessam pela cachaça e a poupa do fruto, rico em vitamina C, de excelente sabor in natura e em forma de suco. Essas nações européias tomaram conhecimento desses estudos científicos através de pesquisadores como Manfred e Wolgrand Schuattz, que acompanham de perto o trabalho desenvolvido no Campus de Patos.
A idéia de se estudar a cajarana, segundo Soares, vem de longe, quando o orientador e orientandos observaram nessa planta nativa grande potencial para o desenvolvimento de pesquisas. A fabricação da cachaça a partir da cajarana terá grande impacto econômico para a região, de acordo com os pesquisadores. Mas os estudos não se limitam somente à cachaça. Na referida pesquisa são estudadas as três partes da planta: a polpa, caroço e as folhas. A polpa é destinada para a fabricação de aguardente e vinho, além de outras amostras para picolés, sorvetes, sucos, licores, doces, cocada, caramelos, como também para a produção de massas desidratadas para fabricação de farinha para testes em substituição à farinha de trigo, na panificação.
Já do caroço se estuda a produção de farelo para ser testado na alimentação de animais em geral. Das propriedades químicas das folhas pretende-se extrair óleos essenciais para o setor de cosméticos, culinária e farmacologia, já que, além de ser rica em vitamina C, se investiga nelas a presença de polifenóis, responsáveis pela ação antioxidante, combatedor de radicais livres, que geram tumores, cânceres, infartos. Para a Medicina pode representar, num futuro próximo, melhoria na qualidade de vida para os consumidores dos medicamentos oriundos dessa matéria prima. “Existe a pretensão de se desenvolver medicamentos a partir dessas pesquisas em parceria com a UFPB e UFPE”, comentou Ednaldo Queiroga.
A pesquisa da cajarana, que tem apoio da Secretaria Municipal de Agricultura de Patos, teve início em março deste ano, em um plantio de um hectare no assentamento Campo Comprido, em Patos. Os estudos têm prazo de conclusão de dois anos. O agrônomo Francisco Soares explica que a planta pode ser cultivada em toda região semi-árida, em condições de sequeiro, sem a necessidade de irrigação, com pouca exigência hídrica e plantada em solos diversos, produzindo normalmente em períodos de longa estiagem.
“Esse trabalho de pesquisa consiste no aproveitamento de todas as partes produtivas da cajarana (Spondias dulcis), em que buscamos as informações pertinentes de sua bromatologia, físico-químico, agronômico e ambiental, em face de sua importância econômico-social para a região semi-árida do Nordeste brasileiro”, enfatizou o agrônomo Francisco Soares.
A cajarana é tida como planta nativa da região por ser xenófila (agüentar as mudanças climáticas da região). Não há informações, segundo informou Queiroga ao Garimpando Palavras, de outro campo experimental no mundo que não seja o de Patos, no Assentamento Campo Comprido. A pesquisa pioneira desenvolvida pelos mestrandos, engenheiro agrônomo Francisco Soares de Lima e o químico industrial Hélio Rodrigues de Brito, chamou atenção de países como Alemanha e Áustria, que se interessam pela cachaça e a poupa do fruto, rico em vitamina C, de excelente sabor in natura e em forma de suco. Essas nações européias tomaram conhecimento desses estudos científicos através de pesquisadores como Manfred e Wolgrand Schuattz, que acompanham de perto o trabalho desenvolvido no Campus de Patos.
A idéia de se estudar a cajarana, segundo Soares, vem de longe, quando o orientador e orientandos observaram nessa planta nativa grande potencial para o desenvolvimento de pesquisas. A fabricação da cachaça a partir da cajarana terá grande impacto econômico para a região, de acordo com os pesquisadores. Mas os estudos não se limitam somente à cachaça. Na referida pesquisa são estudadas as três partes da planta: a polpa, caroço e as folhas. A polpa é destinada para a fabricação de aguardente e vinho, além de outras amostras para picolés, sorvetes, sucos, licores, doces, cocada, caramelos, como também para a produção de massas desidratadas para fabricação de farinha para testes em substituição à farinha de trigo, na panificação.
Já do caroço se estuda a produção de farelo para ser testado na alimentação de animais em geral. Das propriedades químicas das folhas pretende-se extrair óleos essenciais para o setor de cosméticos, culinária e farmacologia, já que, além de ser rica em vitamina C, se investiga nelas a presença de polifenóis, responsáveis pela ação antioxidante, combatedor de radicais livres, que geram tumores, cânceres, infartos. Para a Medicina pode representar, num futuro próximo, melhoria na qualidade de vida para os consumidores dos medicamentos oriundos dessa matéria prima. “Existe a pretensão de se desenvolver medicamentos a partir dessas pesquisas em parceria com a UFPB e UFPE”, comentou Ednaldo Queiroga.
A pesquisa da cajarana, que tem apoio da Secretaria Municipal de Agricultura de Patos, teve início em março deste ano, em um plantio de um hectare no assentamento Campo Comprido, em Patos. Os estudos têm prazo de conclusão de dois anos. O agrônomo Francisco Soares explica que a planta pode ser cultivada em toda região semi-árida, em condições de sequeiro, sem a necessidade de irrigação, com pouca exigência hídrica e plantada em solos diversos, produzindo normalmente em períodos de longa estiagem.
“Esse trabalho de pesquisa consiste no aproveitamento de todas as partes produtivas da cajarana (Spondias dulcis), em que buscamos as informações pertinentes de sua bromatologia, físico-químico, agronômico e ambiental, em face de sua importância econômico-social para a região semi-árida do Nordeste brasileiro”, enfatizou o agrônomo Francisco Soares.
2 comentários:
Olá, fiquei interessada na pesquisa que está sendo desenvolvida na UFCG, sobre a cajarana. Na verdade, li na revista Ciência hoje de novembro (2008) e comecei a pesquisar sobre o assunto, pois me interessei em saber sobre os polinizadores (abelhas sem ferrão) e reflorestamento.
Gostaria de saber se já há algum trabalho sendo desenvolvido no momento sobre estes dois assuntos?
Obrigada!
gostaria de saber se tem contra-indicação,se aliás algum fruto tem ?
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