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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Suplente de Maranhão responde a processo por corrupção


Com a saída de José Maranhão do cargo de senador para assumir o governo da Paraíba, quem assume uma cadeira no parlamento é o suplente dele, o empresário Roberto Cavalcanti Ribeiro (PRB). Ribeiro é acusado na Justiça de corrupção ativa e estelionato em um processo que tramita desde 2004 na 3ª Vara da Justiça Federal da Paraíba.
Nascido em Recife, o empresário Roberto Cavalcanti Ribeiro estabeleceu-se na Paraíba. Ele já exerceu, em 2006, o mandato de senador por 120 dias em substituição ao titular, licenciado para disputar a eleição ao governo da Paraíba. Cavalcanti é casado e proprietário do Sistema Correio de Comunicação, composto por um jornal, um portal de notícias, 16 emissoras de rádio e uma emissora de televisão filiada à Rede Record.
ProcessoRibeiro, um sócio e mais dois assessores foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por supostas operações feitas na Indústria e Comércio de Materiais Plásticos (Polyutil), depois transformada em Associação de Participação e Gestão Compartilhada (Plastfort). As duas empresas, segundo a denúncia do MPF, deixaram de pagar um financiamento de R$ 18,8 milhões junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Ainda conforme os procuradores da República na Paraíba, o esquema foi feito por meio de operações fraudulentas realizadas por uma quadrilha de ex-servidores da Procuradoria da Fazenda Nacional (PNF).
O esquema, que consistiria na redução ou cancelamentos indevidos de dívidas junto à União e teria beneficiado 88 empresas, teria vigorado entre os anos de 1995 e 1999. A suposta quadrilha conseguia extinguir débitos tributários inscritos na Dívida Ativa da União para emitir certidões negativas.
A Polyutil, presidida por Ribeiro, que em seguida trocou de nome para Plastfort, teria sido uma das maiores beneficiadas. Em novembro de 2006, a Justiça Federal condenou Antônio Tavares de Carvalho, Antônio Carlos Costa Moreira da Silva, ambos ex-procuradores da Fazenda Nacional, Ricardo Cézar Ferreira de Lima, Edson de Mendonça Rocha, dois ex-servidores do órgão e José Ronaldo Alves Teixeira, comerciante que intermediava as negociações com os empresários.
CassaçãoCássio Cunha Lima e Lacerda Neto tiveram seus mandatos cassados em julho de 2007 pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). O TSE confirmou a decisão em 20 de novembro. Os dois teriam distribuído cerca de R$ 3,5 milhões em cheques para eleitores por meio de programa assistencial. As defesas do governador e do vice pretendem recorrer. Cabe recurso no Supremo Tribunal Federal (STF).
Terra
foto>paraibaonline

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