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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Espaço Sindical


Servidores de Patos ocupam a Câmara e pedem apoio dos (as) servidores para a sua luta


Mais de 200 servidores Públicos Municipais de Patos, ocuparam o auditório da Câmara Municipal, nesta segunda-feira, pedindo o apoio dos vereadores e vereadoras, no sentido de intermediar a negociação com o prefeito Nabor Wanderley, para retornar a carga horária de 6 horas semanais, como sempre trabalharam no Município.
O presidente do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, José Gonçalves, entregou uma carta a cada vereador e vereadora, esclarecendo as reais condições que se encontram os servidores no momento, especialmente com a ameaça do corte do ponto, caso não trabalhe às 8 horas, ou seja, manhã e tarde no Município.
O presidente da Câmara, vereador Marcos Eduardo, como também o primeiro secretário Edileudo Lucena, se comprometeram em discutir a questão e constituir uma comissão para intermediar essa discussão, além de ser realizada uma audiência pública ou sessão especial, logo depois do carnaval.
O sindicalista José Gonçalves, esclareceu que tem uma reunião com o secretariado de Nabor nesta terça-feira, às 10:00 horas da manhã, onde espera que seja solucionado o problema, pois logo mais as 17:00 horas, será realizada uma nova assembléia da categoria, para avaliar o que foi discutido, como também tirar novos encaminhamentos.
“Nunca os servidores municipais de Patos trabalharam 8 horas e o próprio estatuto afirma que em caso de se trabalhar os dois turnos será garantida uma gratificação de no máximo 100% sobre o salário base e infelizmente o decreto só veio aumentando a carga horária, mas esqueceram do aumento para a categoria”. Enfatizou.
Gonçalves adiantou ainda que alguns vereadores se comprometeram a participar da assembléia do sindicato nesta terça-feira, ás 17:00 horas no auditório da Associação Comercial e que depois levariam a discussão para o plenário da Câmara.
Os secretários da Prefeitura que compareceram, também receberam a carta do sindicato, ou foi feito um apelo para que volte a carga horária 6 horas, a exemplo de Dr. Francisco Camboim, Misael Nóbrega, Sebastião dos Santos Lima, Eliane Batista, Alexandre Nóbrega, Pedro Leitão, Taunay Dantas, Adalmira Cajuaz, Dr. Mauricio, Dra. Socorro, dentre outros.
Queremos enfatizar que a luta do sindicato é em defesa dos servidores municipais, de garantir os seus direitos, conquistados a duras lutas e não contra ou a favor de nenhum gestor municipal. Queremos apenas que o prefeito Nabor reveja esse decreto, que volte a carga horária normal de 6 horas corridas.
A luta de todos os trabalhadores e trabalhadoras no Brasil é a redução da jornada de trabalho sem redução de trabalho, para gerar emprego, renda e melhorar o nosso País.
Na reunião desta terça-feira, iremos discutir também o piso nacional dos professores e o pagamento dos precatórios.

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