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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Espaço Sindical


Servidors de Patos pedem apoio aos vereadores para manter carga horária de 6 horas
Em Assembléia realizada ontem, sábado, às 16h no Auditório da Associação Comercial de Patos, as auxiliares de serviços, vigias, garis, motoristas e demais servidores que foram obrigados a trabalhar oito horas por dia decidiram trabalhar apenas seis horas, como sempre trabalharam no Município, e procurarem os vereadores e vereadoras para darem apoio a sua luta.
O Prefeito Nabor baixou um decreto no dia 02 de janeiro de 2009, determinando que todos os servidores de Patos passassem a trabalhar oito horas por dia, ou seja, dois turnos o que não foi aceito pela categoria, até porque essa medida foi tomada de forma unilateral, sem nenhuma discussão com o sindicato e seus filiados.
De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, os servidores que passarem a trabalhar tempo integral, ou seja, seis horas, terão uma gratificação no máximo de 100% (cem por cento) e, no entanto, nada disso foi determinado no Decreto 001/2009, aumentando apenas a carga horária em dez horas semanais.
Na assembléia vários servidores denunciaram as perseguições que estão sofrendo por parte de alguns diretores e supervisores, que todo o tempo fica exigindo, pressionando e afirmando se os mesmos não trabalharem às 8 horas por dia, terão os seus pontos cortados com redução de seus salários, pois a lei tem que ser cumprida.
O presidente do SINFEMP – Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, afirmou na assembléia que os servidores estão vivendo um verdadeiro terror e que isso não tem sentido está acontecendo e que o sindicato vem buscando o entendimento, mas o prefeito não se sensibilizou com as reivindicações e espera que na próxima terça-feira, numa reunião que está marcada para acontecer às 10h com a comissão seja resolvida essa situação.
Gonçalves diz que várias denúncias foram feitas pelos servidores, com as transferências que estão ocorrendo, de forma verbal, de uma escola para outra, às vezes muito distante das residências dos servidores, de forma unilateral. "Tem servidor que mora nas Sete Casas e foi colocado para trabalhar no bairro do Morro, sem garantir o vale transporte. Onde está à humanização para com essas servidoras, que a maioria são mulheres, tem uma dupla jornada de trabalho?", questionou o presidente do Sinfemp.
“O que nós queremos é que as servidoras municipais retornem a sua carga horária normal, de acordo com o Estatuto e que imediatamente a Prefeitura realize concurso público para preenchimento de vagas nas repartições públicas municipais”, enfatizou.
Foi deliberada na Assembléia Geral que nesta segunda-feira, às 16h, todos os servidores irão se concentrar em frente da Câmara Municipal pedindo o apoio de todos os pares da casa para a sua luta e na terça-feira, às 17h será realizada uma nova assembléia para encaminhamento das questões que foram discutidas na audiência da manhã com os secretários.
“Acredito que o Prefeito Nabor vai atender as nossas reivindicações, pois se continuar com essa política com os servidores municipais, não tem sentido. Queremos que seja cumprido o que determina a lei, o estatuto dos servidores. Se colocar os servidores para trabalharem 8 horas, vamos garantir também o cumprimento dos artigos 52,53, 197, 200, 206 e 207, que tratam da gratificação de no máximo 100%, sobre o salário base”, adinatou o presidente do Sinfemp.
Na terça-feira, na reunião, será discutido também o pagamento dos precatórios, a implantação do piso de R$ 950,00 para os professores e a carga horária das auxiliares de serviços, garis, vigias, motoristas e servidores da saúde.

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