
Compromisso com a verdade dos fatos
sábado, 29 de setembro de 2007
AISP com novo presidente

Cesta eleitoral

Rumo à vitória

Convenção PMDB

Desatualizado
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Operação Cárcere: 27 fraudadores da Previdência no Sertão detidos

Um rombo de mais de três milhões de reais. Esta é a estimativa da Previdência Social sobre os prejuízos aos cofres públicos da União pela quadrilha composta de 27 pessoas, 23 mulheres e quatro homens de municípios paraibanos, a maioria de Catolé do Rocha, como também de Caicó-RN. Todos foram presos ontem na operação Cárcere, desencadeada pela Polícia Federal em conjunto com a Força Tarefa Previdenciária (INSS e Ministério Público Federal). Cumprindo 27 mandados de prisão temporária e 33 de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Sousa, 190 delegados, agentes, escrivãos da PB, RN, PE, DF e CE fizeram o cerco aos acusados do golpe arquitetado pelo advogado de Catolé do Rocha-PB, José Osni Nunes, 42, que estava residindo em João Pessoa, o qual contava com a ajuda de um servidor do INSS, Gilson Cavalcante de Oliveira, 48, residente em Catolé, de um funcionário púbico, José Lima Guedes Filho, 39, da Maternidade Silva Mariz, entidade filantrópica daquela cidade, que entregava formulários em branco de Declaração de Nascido Vivo ao advogado, além das mulheres aliciadoras e aliciadas. Todos desfrutavam ilegalmente do auxílio-reclusão, benefício da Previdência Social, através de adulteração e falsificação de documentos.
O golpe, elaborado por pessoas que entendiam bem da parte jurídica da Lei nº 8.213 de 24 de junho de 1991, que trata do benefício, foi descoberto em junho passado por um agente administrativo da agência do INSS de Catolé do Rocha. O grupo arregimentava mulheres e falsificava documentos que atestavam que elas eram mães de filhos de apenados. Segundo o superintendente da Polícia Federal da Paraíba, Francisco Leônidas, muitas dessas crianças não existem. A operação, que teve participação também da Justiça Federal de Sousa, foi deflagrada hoje, principalmente nos municípios de Catolé do Rocha, São Bento e Caicó e as buscas em oito municípios, dentre eles João Pessoa e Natal. De acordo com Leônidas 100% do que a PF e Justiça Federal haviam planejado foram atingidos. Mas que outras prisões podem vir a acontecer, já que as investigações continuam.
Documentação falsa
Benefício de até R$ 100 mil
A outra era citar no requerimento que possuía filhos menores, o que fazia com que o valor retroagisse ao início da reclusão, fazendo com que o dinheiro atrasado fosse liberado de uma única, em altos valores que ficariam com a quadrilha e as pessoas aliciadas apenas com a parcela normal, com variação de um a dois salários mínimos. A maioria desses benefícios investigados foi forjada. As mulheres aliciadas, muitas vezes nem conhecia o detento ao participar do golpe. A quadrilha criava filho virtual, que existia somente no papel, para que recebesse o dinheiro do auxílio-reclusão, um direito do apenado que vai do início na data do efetivo recolhimento do segurado ao estabelecimento penal, e é mantido enquanto este permanecer preso.
Relação dos detidos: JOSÉ OSNI NUNES, 42 anos, advogado, residente em João Pessoa/PB; GILSON CAVALCANTE DE OLIVEIRA, 48 anos, funcionário do INSS, residente em Catolé do Rocha/PB; KÁTIA SUÊNIA ALVES PEREIRA, 34 anos, vendedora; JOELMA PEREIRA DOS SANTOS, 34 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; ANA LÚCIA DE SOUZA LIMA, 35 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; ROMILDA FERREIRA DO NASCIMENTO, 44 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; VERONEIDE DIAS MARTINS, 35 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; JOSÉ LIMA GUEDES FILHO, 39 anos, funcionário público, residente em Catolé do Rocha/PB; EDNALVA DINIZ, 33 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; SHEILA LEILA PEREIRA SIMÕES, 23 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; MARIA EUNICE GOMES DA SILVA, 37 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; FRANCISCA JOSIVÂNIA DA CONCEIÇÃO AMARO, 27 anos, professora, residente em Brejo dos Santos/PB; LINDALVA FREIRE, 35 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; VANUSA DANTAS DA SILVA, 29 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; KATIANA ALVES PEREIRA MATIAS, 22 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; WANDRA CRISTINA DE SOUZA, 28 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; LUZIA VERAS DE FIGUEIREDO SILVA, 48 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; JOSINEIDE LIMA DA SILVA, 30 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; FLÁVIA BRAZ DA SILVA, 25 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; MARIA MARTA BEZERRA, 32 anos, doméstica, residente em Catolé do Rocha/PB; AURENISA PEREIRA DA SILVA SANTANA, 35 anos, doméstica, residente em Pombal/PB; ELIANE ALVES GALVÃO DE SOUZA, 39 anos, professora, residente em Brejo dos Santos/PB; CLAUDINEIDE DA SILVA, 22 anos, residente em Natal/RN; MARIA ANUNCIADA CAETANO, 49 anos, doméstica, residente em João Pessoa/PB; JEANE LOPES DA SILVA SARMENTO, 27 anos, doméstica, residente em Souza/PB; SONÁLIA FERREIRA DO NASCIMENTO, 25 anos, doméstica, residente em Cajazeiras/PB e MARIA DAS DORES OLIVEIRA DA SILVA, 38 anos, doméstica, residente em Teixeira/PB.
Foram ainda realizadas buscas e apreensões nos seguintes locais: Agência do INSS de Catolé do Rocha/PB; Cadeia Pública de Catolé do Rocha/PB; Hospital Maternidade Silva Mariz em Catolé do Rocha/PB e Cartório de Registro Civil no Distrito de Picos – Catolé do Rocha/PB. Na operação Cárcere foi preso também, por porte ilegal de arma, José Janilson Azevedo da Silva, 25 anos, motorista, natural de Catolé do Rocha.
O advogado, líder da quadrilha, José Osni Nunes, foi transferido para cela especial no III Batalhão, com sede em Patos, as mulheres no velho Presídio e os demais fraudadores no moderno presídio recém-inaugurado, ambos nesta cidade.
Candidatíssima

cresce roubos de motos

Disputa acirrada

quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Universitário é encontrado morto com tiro na cabeça

O projétil atravessou a cabeça do estudante e não foi encontrada pelos legistas da Unidade de Medicina Legal de Patos. Raphael, jovem de classe média, residia no bairro da Maternidade e era filho do ginecologista Jorge Firmino e de Eminayde Firmino. Muito calado, procurou um lugar bem reservado para provavelmente se matar, área ainda não habitada do loteamento Nova Brasília. Um fato que chocou a todos os familiares e amigos, garotos de sua faixa etária. O estudante estava dentro do carro emborcado sobre a mão direita que portava um revólver calibre 38. No veículo havia, além do revólver e bainha de couro, um caderno da faculdade, um maço de cigarros, carteira de bolso e celular. Após o trabalho dos peritos no local, bastante atrapalhados pelos curiosos que não permitiram fazer uma melhor avaliação do cenário, o corpo foi transferido para UML para o estudo cadavérico.
De acordo com o superintendente de Polícia Civil, Marcos Vasconcelos, a hipótese de suicídio é mais forte, inclusive pelo telefonema que Raphael teria dado do para a ex-namorada dizendo que se mataria caso não reativassem o namoro. Todas as últimas ligações recentes feitas do celular da vítima vão ser analisadas.
Prefeito de Pombal morre em acidente automobilístico

Jairo Feitosa havia permanecido manhã e tarde de ontem em João Pessoa assinando convênios para o município. A S10 que ele dirigia no momento do acidente havia ficado em Campina para revisão e o mesmo seguira com seu motorista Montini em um Fiat para a Capital. Quando soube que já haviam concluído os serviços no carro voltou para pegá-lo. Seu irmão, José Alves Feitosa, gerente de uma agência da Caixa Econômica em Campina Grande, disse que por volta das 19h de ontem, Jairo foi buscar um material da Secretaria de Saúde que ele (Alves) havia guardado. “Conversamos e pedi para ele que não viajasse, tendo em vista que estava cansado, mas ele resolveu voltar para Pombal, levando muitas novidades para a população”, comentou o irmão de Jairo.
A principal hipótese trabalhada pela Polícia Rodoviária é de que o prefeito de Pombal tenha cochilado ao volante. O veículo capotou sem sair da pista, segundo patrulheiros da Polícia Rodoviária de Pombal, que estiveram no local fazendo o levantamento do acidente. Jairo Feitosa era casado com Iasnáia Feitosa, médica veterinária e secretária de Saúde de Pombal, com quem teve um filho, Pedro Feitosa, de três anos. O dia de hoje de muita comoção durante na cidade. O povo, em luto, participa das últimas homenagens ao prefeito.
Às 13h acontece uma sessão solene na Câmara Municipal. Depois as homenagens lhe são rendidas na Maçonaria, onde o corpo será velado. Em seguida haverá transferência para a Igreja Presbiteriana, da qual ele participava, e por último o cemitério Nossa Senhora do Carmo, onde será sepultado à noite. Diversas autoridades estaduais, federais e de toda a região estão sendo aguardadas para o sepultamento, entre elas o governador Cássio Cunha Lima e o deputado federal Luiz Couto. O vice de Jairo, Hugo Hugolino deve assumir o cargo deixado por Jairo.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Eleição na AISP


Genival se filia ao PT

Prêmio Sebrae Empreendedor

Morto com tiros de 12 e 38
Estúdio Aberto em novo formato


Saúde: ministro anuncia recursos para a Paraíba
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, chega a João Pessoa, nesta terça-feira 25, para discutir com o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, sobre a gestão e financiamento do SUS no estado. O encontro está previsto para ocorrer às 16h, no Palácio da Redenção. Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou a destinação de R$ 237.962.701,00 para as necessidades urgentes dos estados do Nordeste, dos quais R$ 15.371.240,79 serão aplicados no reajuste do teto de média e alta complexidade, grupo do qual constam cirurgias cardíacas e tratamento de câncer, do estado da Paraíba. No total serão destinados R$ 580 milhões para todas as unidades federadas do país. Tanto esse gasto quanto os novos recursos serão incorporados aos orçamentos estaduais para os próximos anos.
Alta e média complexidades - No último dia 11, em reunião em Brasília com governadores do Nordeste, o ministro Temporão afirmou que os R$ 2 bilhões liberados pelo Ministério da Fazenda serão utilizados para diminuir distorções na distribuição de recursos de saúde para os estados.
Segundo o ministro, o impacto será maior no orçamento de 2008, aumentando em 22% o total destinado a alta e média complexidade (procedimentos que vão de consultas especializadas a cirurgias cardíacas). O aumento será retroativo ao dia 1º de setembro. "Buscaremos distribuir os recursos com eqüidade, para amenizar as distorções no financiamento à saúde da população. Será uma correção para um conjunto de procedimentos da tabela do SUS", disse o ministro.
Fim de Festa
Derréis, tampa de lata

Analfabeto, crítico do forró eletrônico, apaixonado por Jackson do Pandeiro, o engraxate compositor, músico e cantor Derréis, que já tocou com Cabruêra e Escurinho, é hoje uma das maiores referências vivas da musicalidade patoense, apesar do preconceito que paira sobre seu dom artístico em sua terra. Difícil encontrar alguém na cidade que não saiba cantar o refrão de sua mais conhecida canção: Samba na tampa da lata.
Luis Alves de Oliveira, Derréis, 68 anos, nasceu em 1939 na cidade de Patos, vivendo sua infância na Rua da Pedra. Seu gosto pela música surgiu aos 12 anos, quando reunia alguns colegas de rua e promoviam arrasta-pé ao som de latas usadas por suas mães para carregar água. Naquela época, relata, ganhava seus primeiros trocados das pessoas que iam às apresentações. Foi daí o surgimento do apelido Derréis. “Quando recebi o dinheiro D. Terezinha, uma vizinha minha, ela disse: Olha o Derréis com derréis na mão! Daí ficou o apelido e todos só me chamam por ele”, lembra o músico que não abandona a profissão de engraxate, iniciada aos 10 anos. Com uma memória bastante acessa relembra o primeiro sapato que engraxou, do maquinista do trem maria fumaça, recebendo deste 500 réis. Seu local de trabalho era a Estação Ferroviária.
Não herdou de nenhum parente o dom musical. Diz que quando garoto ouvia muito Jackson do Pandeiro pelas ondas do rádio e vivia cantando suas músicas, principalmente no banheiro. Sua dedicação à música, de se apresentar por cachê, só teve início aos 21 anos, quando foi presenteado com um pandeiro por um amigo, instrumento, segundo o próprio, feito de couro de gato. A primeira apresentação foi numa fazenda, em Catolé do Rocha, onde, além de certa quantia em dinheiro, ganhou duas galinhas.
Os convites para shows foram surgindo de todos os recantos de Patos. Derréis em pouco tempo ganhou fama, sendo cover e mantendo sempre o repertório de Jackson do Pandeiro, uma idolatria ao filho de Alagoa Seca que se faz presente sempre que sobe ao palco, algo que para ele não poderia ser diferente pela inspiração que recebe de um dos maiores ritimistas que o Nordeste já teve. Mesmo com toda sua humildade, enfrentando certa resistência e discriminação por parte de alguns patoenses que não valorizam seu trabalho, nem deram conta de sua importância para a cultura local, Derréis já conseguiu, com muita luta e talento gravar quatro CDs. O primeiro surgiu quando estava no batente, engraxando sapatos, um famoso freguês seu, o empresário francês Pierre Landolt, pertencente a uma das famílias mais ricas do mundo, segundo a Revista Época, lhe fez a seguinte proposta: “Você faz uma música agora pra mim e eu lhe dou R$ 100,00 e pago a gravação de mil cópias de um CD seu. Você fica com 500 cópias e eu com o restante”. Derréis gostou da proposta e fez o seguinte samba:
Nasci nessa cidade
Ninguém nunca me ajudou
Nem prefeito ou deputado, nem também vereador
Chegou Dr. Pierre
Perguntou assim pra mim
Você quer gravar um CD
É pobre não tem dinheiro
Me grave uma fita
Me entregue para mim ver
Se essa fita ficar boa
Vou gravar o seu CD.
Ferrenho crítico do forró estilizado, diz que música para ser verdadeira tem que ter letra, e cita seus principais ídolos, Jackson, Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Abdias dos 8 Baixos. “Esse forró de hoje não tem letra, só tem zuada”, enfatiza Derréis, autor de quatros CDs, os últimos três gravados de forma precária e comercializados por ele mesmo, oferencendo de mão em mão aos amigos, numa tiragem que não ultrapassa as 150 cópias. Já são mais de 50 composições e muitas apresentações. Derréis conta que possui 52 diplomas oferecidos pelas escolas, entidades culturais, Maçonaria, onde tem cantado, seja em momentos juninos, em gincanas culturais. No São João deste ano em Patos cantou e tocou pandeiro para um público estimado de 40 mil pessoas no Terreiro do Forró, para ele grande oportunidade de mostrar seu trabalho para os turistas de outros estados. Por falar nisso, seu grande sonho é poder um dia cantar em grandes programas de TV do Sul do País, mostrando um pouco da obra de Jackson do Pandeiro.
Diz que conseguiu primeiro lugar no concurso de calouros do programa Tony Show, cantando Sebastiana, concorrendo com 25 candidatos. Fez apresentação no Recife antigo, num encontro de maracatus, levado por Pierre. Ao fim de sua apresentação foi bastante aplaudido e concedeu várias entrevistas para a imprensa da Veneza Brasileira. Um dos momentos mais marcantes de sua vida foi o convite feito pela banda paraibana Cabruêra, quando essa tocava num restaurante da cidade, sendo chamado ao palco para dar uma canja. Outras ocasiões não menos importantes foram no projeto Balaio Pop, em 2005, quando tocou com Escurinho e em junho do ano passado, onde fez revezamento de palco com Escurinho, Mundo Livre S. A., Aerotrio, Zabé da Loca, Maciel Salu (filho do Mestre Salu) e o Terno do Terreiro, Chico Correa e Electronic Band, Erasto Vasconcelos, Zé Filho e o grupo Star, num dos eventos mais contagiantes da cultura popular já ocorridos em Patos. Agora em outubro Derréis participa da Semana Cultural Universitária, devendo tocar seu surrado pandeiro novamente com Escurinho e Cabruêra, duas das atrações que constam na programação e que o valorizam bastante.
O início de sua carreira artística foi no Rio Grande do Norte, pelas bandas de Caicó e Ipueira. Nessa fase tocou com os sanfoneiros Dedé de Helena, Chico Nunes, Zequinha do Equador, Antônio Nascimento, Antônio Soares e Juvenal Sanfoneiro. Sobre o maior sucesso de sua carreira, Samba na Tampa da Lata, Derréis conta que a criou logo depois de ser ludibriado pelo Palhaço Belezinha, que mantinha um programa na NE TV-PE. Certa vez Belezinha esteve em Patos e o convidou para cantar em seu programa. O músico sapateiro se desdobrou para arranjar dinheiro para ir fazer bonito em Recife. “Chegando lá a conversa foi outra. Ele queria que eu o pagasse para puder me apresentar”, comentou. A resposta veio em forma de música, onde o sapateiro fez duras críticas ao comportamento antiético do apresentador.
Sua antiga passagem por Campina Grande inspirou-o para mais uma cria, recém escrita, que ele canta enquanto ta com a mão na graxa:
Morei em Campina Grande, bairro do Zé Pinheiro
Aprendi a bater pandeiro no forró de Zé Lagoa
Tenho saudade do bairro do Jeremias, do Quarenta e do Tambor
Também do Bodocongó.
Surgiu uma moreninha foi dizendo logo assim
Você é meu cavalheiro e não vai ficar só
Campina Grande, terra boa da garoa
Não me sai do pensamento
O forró de Zé Lagoa.
Derréis se vangloria dizendo que, no tempo da boemia, teve 1.675 mulheres, 25 filhos de dez delas, 27 netos, 14 bisnetos. Sua esposa está paralítica, mas continua a ser o grande amor de sua vida e que o sonho do casal é morrer junto. Diz que queria receber alguma homenagem ainda vivo e não um busto de bronze após sua morte, como acontece com a maioria dos artistas populares. Vive da aposentadoria concedida pelo INSS e do bico como engraxate, bem como do cachê, quando é convidado. Nas suas apresentações o cachê varia de R$ 100,00 a R$ 600,00, dependendo do evento. Já está mobilizado para gravar mais um CD. Deve sair brevemente um documentário contando sua história.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Centro Cultural para Patos
Cássio inaugura novo presídio de Patos

O governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, Inaugurou por volta das 10h de hoje o novo e moderno Presídio de Patos, que tem capacidade para 211 detentos. Todas as autoridades da Secretaria de Segurança Pública estiveram presentes à solenidade, além de políticos de toda a região. Houve apresentações musicais pelo grupo da Colônia Agrícola de Sousa e Banda do III Batalhão. O governador Cássio fez a entrega de uma placa ao diretor do Presídio de Patos, Ten. Francisco Olímpio de Queiroz pelos seus 16 anos de serviços prestados na resocialização dos detentos.
O secretário do Sistema Prisional do Estado, Pedro Adelson, falou sobre a nova estrutura de segurança que foi inaugurada e de sua importância para resocialização dos apenados, que contarão com salas de aula, apoio psicológico, assistência social, serviços médicos, odontológicos, enfermaria, farmácia, oficina de trabalho, sala para advogados e área para banho de sol.
Adelson informou que vai discutir com o governador a possibilidade de manter funcionando o velho presídio de Patos, mantendo ali os regimes semi-aberto, aberto e prisões especiais. “Não há razão para se misturar os regimes aberto e semi-aberto, porque aí é onde entram as coisas no presídio e não resocializa os que estão no semi-aberto. Quando eles vão para a rua e voltam levam, entre as aspas, ordens dos chefes de gangues para cumprir alguma coisa na rua sob pena de receber represálias, inclusive ser morto”, comentou o secretário.
Ele citou outros exemplos para que o antigo presídio permaneça funcionando, como nos casos em que a justiça decide manter detido uma pessoa para averiguação, apenas por suspeitas, e ele fica junto com presos de alta periculosidade, com penas altas e nos casos também de pensão alimentícia. “O novo presídio de Patos tem capacidade para 211. Ainda ficamos com déficit, que só será resolvido se mantivermos em funcionamento o antigo”, acrescentou Adelson.
Considerou o sistema prisional da Paraíba como um dos melhores do Brasil e citou o atual déficit de vagas no País que é de 60% e com a inauguração dos novos presídios o déficit em nosso Estado ficará e torno dos 10%. Enalteceu também a escola de Gestão Penitenciária que é a oitava do Brasil, já tendo oferecido cinco cursos de treinamento e aperfeiçoamento a agentes, diretores e demais funcionários. Outro ponto tratado pelo secretário Pedro Adelson foi com relação à educação nos presídios paraibanos, enfatizando o programa Brasil Alfabetizado, parceria com a Secretaria Estadual de Educação, que “vem sendo tratado pela Unesco, Ministério da Justiça e da Educação para ser aplicado no Brasil e no mundo inteiro devido aos excelentes resultados já alcançados”, acrescentou.
Sobre os recentes assassinatos ocorridos dentro dos presídios paraibanos, disse que é muito difícil evitar que isso ocorra. De acordo com ele, não apenas pela entrada de armas, mas por várias formas que o ato pode acontecer, como pelo estrangulamento, pancadas, asfixia. “Controlar 1.200 apenados para evitar que casos como esses aconteçam é uma tarefa muito difícil”, finalizou. Hoje mesmo, a partir das 13h, o Comando do III Batalhão começa a fazer a transferência de cerca de 180 detentos. Tenente Olímpio Queiroz, diretor do Presídio, acredita que serão necessárias umas cinco viagens de ônibus para essa transferência.
domingo, 23 de setembro de 2007
Roubos na Festa
No Município de Riacho dos Cavalos-PB, por volta das 14h50 de ontem, dois homens em uma moto e portando revólveres, assaltaram o Posto de Combustíveis Dois Irmãos, de propriedade de Olegário Filho. Ao chegarem ao Posto os assaltantes renderam o frentista Américo Esmerino da Silva e tomaram do mesmo a quantia de R$ 700,00 em dinheiro e fugiram em seguida no sentido de São Bento-PB. Os acusados não foram presos.
Central de Transplante
Volta ao trabalho

Perigo na zona rural

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