O PGASS, que está sendo construído, chega para substituir a
PPI – Programação Pactuada Integrada, identificando as reais necessidades da
população, os serviços prioritários dos usuários do SUS. Para isso os
municípios estão catalogando toda sua estrutura, elaborando um diagnóstico do
que pode referenciar para si e para outras localidades de sua região, como
também apontando quais suas maiores deficiências e necessidades dos habitantes.
Oferecer acesso a serviços de qualidade, com igualdade, em
tempo hábil, seja na atenção básica, na rede de serviços especializados, é uma
das diretrizes desse planejamento que vem ocorrendo no Brasil, sendo a Paraíba
um dos Estados pioneiros nessa transição de modelo que visa dar celeridade e
qualidade aos serviços de saúde pública.
O planejamento prevê
ações direcionadas de forma consistente para atender as necessidades da saúde
do homem, mulher, criança, idoso, enfim de toda a comunidade. Na 6ª Regional de
Saúde há necessidade de construção de mais 34 unidades básicas de saúde;
implantação de 13 equipes do NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família; Garantia de
90% do exame de mamografia em mulheres de 50 a 69 em todos os municípios da 6ª
região; Promoção em média de 70 % de atenção integral às mulheres em situação de
violência doméstica e sexual; implantar
a Política Nacional da Atenção Integral do Homem (PANAISH) em 100% dos
municípios da 6ª região de saúde, dentre inúmeras outras ações que estão sendo
delineadas pelos municípios.
José Leudo destacou avanços com o PGASS |
“O que está em discussão, sendo planejado,
construído por todos os municípios é a melhoria da qualidade dos serviços à
sociedade e isso acontece se consolidarmos, de maneira integral, todas as redes
regionalizadas de saúde, identificando nossas necessidades, aproveitando
potencialidades, serviços que a regional consegue oferecer”, comentou José Leudo,
gerente regional de saúde. Davi Nunes, apoiador institucional da 6ª Gerência,
também destacou a importância do PGASS, enfatizando que o processo é longo e
que há muito trabalho pela frente.
O PGASS também tem
como metas a qualificação dos profissionais, gestores de saúde. Na reunião
desta quinta três cursos já forma anunciados, oferecidos pelo CIES – Centro de
Integração de Educação e Saúde, num total de 350 vagas, nas áreas de urgência e
emergência, materno-infantil e psico-social.
Gerência
de Saúde pede maior comprometimento dos municípios no combate ao Aedes
Marivalda Xavier, coordenadora regional de Epidemiologia, apresentou estatísticas sobre microcefalia |
Técnicos de epidemiologia e da Vigilância
Ambiental da 6ª Gerência Regional de Saúde estiveram reunidos na última quarta-feira
13 com coordenadores de epidemiologia de toda a regional Patos para discutir ações
de combate ao Aedes aegypti. O mosquito é o foco da Campanha Nacional de
Enfrentamento à Microcefalia, onde na Paraíba, até o dia 9 deste mês, já haviam
sido notificados 569 casos suspeitos da doença relacionados ao vírus zika, que
tem como hospedeiro o Aedes, o mesmo que transmite dengue e a febre
chikungunya, distribuídos por 104 municípios.
Na reunião muitas cobranças foram feitas
aos municípios par que se empenhem mais com ações concretas junto às
comunidades. O Ministério da Saúde
possui uma meta para a Paraíba, para que visite até 31 deste mês os cerca de
830 mil domicílios urbanos, levando orientação e eliminando os focos do
mosquito. Até o presente já houve visitas a aproximadamente a 75 mil
domicílios. Soldados do Corpo de Bombeiros, que receberam devido treinamento
recentemente, também fazem parte dessas ações. Nesta sexta-feira 15 esses
soldados receberam em Patos seu material de trabalho de campo, entregue pela
Vigilância Ambiental.