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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Serviço de Mototaxista


Patos é primeiro município brasileiro a exigir uso de protetor no capacete


A Vigilância Sanitária Municipal de Patos, fazendo valer a Lei 2.383/97 de 23 de abril de 1997, está realizando trabalho com todos os mototaxistas da cidade e população, para que se torne hábito o uso de refil protetor de cabeça quando do uso do capacete. A ação foi iniciada mês passado durante um evento promovido pelo Banco do Brasil, que convidou a VS para proferir palestra sobre higiene para os prestadores desse transporte.
Na ocasião o coordenador do órgão municipal, sanitarista Petrônio Gouveia, enfocou os males pelo uso de um mesmo capacete por inúmeras pessoas, como a pediculose, conjuntivite, estomatite, tuberculose, além de várias micoses, para uma platéia atenta de mototaxistas. Na ocasião foram distribuídos 2.500 protetores (refis) de cabeça com os motoqueiros. O parágrafo 1º do Art. 22 da referida lei fala da necessidade do uso do refil como proteção higiênica descartável no sistema de transporte de mototaxi.
Há muitas reclamações de boa parte da população quando faz uso do serviço de mototaxi, devido a ausência de higiene, já que o mesmo capacete é usado por centenas de pessoas diariamente. A VS está visitando todas as praças que oferecem o serviço. Os mototaxistas recebem o refil e automaticamente são cadastrados. Já foram distribuídos pela Vigilância e Sindicato da categoria 9 mil refis.
A VS elaborou um projeto e encaminhou ao Banco do Brasil, parceiro do Município, solicitando 30 mil protetores higiênicos descartáveis. “Estamos na fase de conscientização da população e prestadores do serviço de mototaxista. À medida que os habitantes sentirem a importância do uso do refil, eles mesmos vão fiscalizar e exigir o produto, bastante útil na prevenção de doenças”, comentou Petrônio.
Esta não é a primeira ação inédita da Vigilância Sanitária de Patos no Brasil. Ela emplacou a Lei Municipal contra Fumo em Ambientes Fechados; implantou o primeiro laboratório municipal de Bromatologia, o qual está servindo de modelo para o Conasems – Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde para tentar junto a GGLAB – Gerência Geral de Laboratórios do Ministério da Saúde, implantar o mesmo serviço em todos os municípios brasileiros, além do projeto Vigilância Sanitária e PSF na Comunidade.
Assessoria
foto:vivafavela

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