SINFEMP DEFENDE AUMENTO SALARIAL PARA OS PROFESSORES DE MALTA
O Presidente do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, José Gonçalves, esteve reunido com os professores de Malta, na abertura do ano letivo 2011 e cobrou o aumento salarial para a categoria, no percentual de 21,71% de acordo com o aumento do FUNDEB, retroativo a 1º de janeiro de 2011, como também o cumprimento do projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal o ano passado, sancionado pelo Prefeito de aumento salarial de 15%.
O sindicalista José Gonçalves, ouviu atentamente a falação do atual secretário de Educação do Município falando que reduziu o número de alunos em mais de 200, que os professores devem fazer um esforço para cumprir a sua missão de educador, mas no entanto, não falou nada de aumento salarial. “Compreendo o apelo feito pelo secretário para que os professores se empenhem para cumprir a sua missão de educadores, mas no entanto, isso deve ser acompanhado de pagamento de salários em dias, de aumento salarial para a categoria, de merenda escolar de qualidade, de fardamento escolar, material escolar, satisfazendo assim aos alunos, pais de alunos e todos os profissionais da educação, mas esse discurso de cobrança, sem vir acompanhado dessas melhorias se torna vago”. Disse o sindicalista.
Gonçalves ainda enfatizou que é uma prática dos prefeitos e secretários, pedirem empenho dos servidores municipais sem oferecer nada em troca, a não ser a perseguição, o atraso de salários, o não aumento salarial e melhores condições de trabalho. “Quem tem que se empenhar é o prefeito, os secretários, para pagar os salários em dias, honrar os compromissos com a categoria, garantir o aumento salarial e aí poderia até cobrar empenho dos mesmos, mas acontecendo tudo ao contrário, nenhum gestor tem moral para cobrar algo dos servidores municipais”. Afirmou Gonçalves.
O SINFEMP vai intensificar as reuniões e cobrar o aumento salarial retroativo a 1º de janeiro de 2011 não apenas em Malta, mas nos demais municípios e caso não seja concedido, vai defender a paralisação dos profissionais do magistério. “Caso os gestores não garantam o aumento salarial, vamos propor a paralisação das atividades por tempo indeterminado nestes municípios”. Disse o mesmo.
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