O diretor do Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro, o médico urologista Eliseu de Melo, disse na manhã deste domingo 19 que aguarda a vinda do secretário estadual de Saúde, Waldson de Souza, quando este retornar de Brasília, para que possa sentar e discutir com os médicos plantonistas a reivindicação destes no tocante aos plantões extras.
Os médicos de Patos, que em outubro do ano passado apresentaram a proposta de isonomia tendo como referência os vencimentos dos colegas de João Pessoa e Campina, na ocasião aceita pelo então secretário da pasta, José Maria de França, acabaram por não verem concretizada a equiparação e agora ameaçam cumprir, a partir do próximo mês, apenas os plantões previstos na carga horária dos vínculos (concursados).
“Na última quinta fui à João Pessoa e levei o problema de Patos. Na condição de diretor eu preciso de uma equipe médica motivada, precisamos que os médicos fiquem, recebam um valor justo e que nossos usuários usufruam de serviços de qualidade. É importante que todos saiam ganhando e o encontro envolvendo todas as partes permite que se chegar a um acordo que satisfaça a todos”, comentou Eliseu.
Dr. Eliseu disse acreditar, mesmo ciente da grande dificuldade existente neste processo de negociação, num acordo entre os médicos e a SES, e que a partir deste os serviços oferecidos à sociedade sejam ampliados. Para ele pode haver diferenciação dos valores pagos aos plantonistas do pronto atendimento em relação aos ficam de sobreaviso. Outra saída seria esses médicos do regime de sobreaviso, considerados por Eliseu como sendo ótimos especialistas, dar sua contribuição nas cirurgias eletivas, reduzindo a demanda.
Caso do funcionário envolvido com drogas é analisado pela assessoria jurídica
O funcionário (nutricionista) do Janduhy Carneiro, afastado pela direção depois de colhidas as provas e testemunhos de pacientes e outros funcionário dos roubos que ele vinha cometendo para manter o vício, como o próprio declarou, continua afastado. Foi aberto um boletim de ocorrência da Delegacia de Polícia e um processo administrativo. Usuário de drogas, o funcionário compareceu no último sábado ao Hospital e explicou à direção que queria voltar a trabalhar e já estava procurando uma clínica de reabilitação.
Eliseu explicou que ele só poderá retornar às suas funções após o resultado do processo que está sendo movido contra ele, se a assessoria jurídica do Hospital considerar que há qualquer empecilho e os laudos médicos apontarem que o funcionário conseguiu se livrar das drogas. “É uma pessoa concursada que assumiu em outubro de 2010 e que cometia pequenos furtos para manter seu consumo de drogas. Ele precisa de ajuda, de um tratamento, mas pelo que cometeu entregamos o caso à esfera jurídica. Prontificamo-nos a ajudá-lo enquanto tratamento, porém queremos que a Justiça decida o que fazer.
Ascom
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