Patos representa a Paraíba em Forum da Vigilância Sanitária

Mais uma vez a Vigilância Sanitária de Patos consegue se destacar e representar, pelo quarto ano consecutivo, a Paraíba no Fórum Regional de Vigilância Sanitária, que este ano acontece em Maceió-AL, nos dias 9 e 10 do próximo mês. A Paraíba teve quinze trabalhos em VS inscritos para esse encontro, quatro deles de Patos. Como apenas um é selecionado para ser exposto durante o encontro que reúne vigilâncias dos nove estados nordestinos, Patos teve essa honra de ser o selecionado, com o projeto: Uso de protetor do couro cabeludo pelo usuário no serviço de mototaxista.

A referida experiência, que visa a prevenção de várias dermatoses, vem sendo posta em prática na cidade, numa parceria com o Sindicato dos operadores de mototaxi, tendo já sido distribuídas 28 mil toucas pelos prestadores desse serviço. O trabalho da Vigilância Sanitária de Patos, além de outros dois da Paraíba, será publicado nos anais do evento nacional, previsto para acontecer em novembro deste ano, segundo informou Petrônio Gouveia, coordenador da VS de Patos.

O primeiro projeto da VS de Patos representando a Paraíba foi em 2006, em Santa Catarina, com o trabalho: Ação da Vigilância Sanitária e PSF na comunidade. A segunda experiência emplacada por Patos dentre todas as experiências paraibanas inscritas aconteceu no Rio de Janeiro, em 2007, com o título: Ambientes livres de tabaco. O diferencial deste trabalho é que Patos foi o primeiro município brasileiro a instituir a lei municipal antifumo, algo inédito na ocasião, merecendo muitos elogios dos organizadores do evento direcionado à saúde pública.

Em 2008, ano passado, mais uma vez Patos foi destaque ao representar a Paraíba em Porto Alegre-RS, também apresentando algo inédito aos demais participantes, o primeiro laboratório municipal de bromatologia do País, e agora o refil, protetor do couro cabeludo, uma preocupação da saúde de Patos, em decorrência do grande número de pessoas que usam o mesmo equipamento de segurança, o capacete. A popularização desse transporte de duas rodas acabou provocando a procura deste veículo como meio de sustentabilidade da família, a cerca de uma década no município. Hoje são mais de 800 mototaxistas legalizados, sem contar os que exercem clandestinamente a profissão.