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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Reajuste de contribuição do INSS segue indefinido


Ainda não foi definido pelo governo federal como será cobrado dos trabalhadores, o valor do reajuste da contribuição previdenciária. O valor, que antes era de 6,14% agora subiu para 7,72%, em decisão do Congresso aprovada pelo presidente Lula. O Fisco ainda não decidiu a data em que será divulgado o regulamento.

A Receita Federal ficou responsável por definir como cobrar e recompensar os trabalhadores, em valores de cobrança retroativa desde janeiro. O setor empresarial está preocupado com essa revisão de valores, que pode causar custos adicionais, pois a correção obrigará os departamentos pessoais das empresas a refazer os cálculos para enviar á Receita.

De acordo com o economista e diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria, José Luiz Amaral Machado, o impacto preocupa o setor empresarial. Os juros, se incidirem, e como os valores serão diluídos ao empregador, são alguns dos questionamentos.

Conforme o profissional, as entidades de classe estão pleiteando alternativas em defesa do empresário. "Desde janeiro, as multas pela falta de contribuição ao INSS poderiam chegar a 20%. Aos colaboradores ativos, recairá uma parte do ônus, e provavelmente, as empresas deverão arcar com a parcela relativa à parte da empresa e ainda daqueles funcionários que já foram dispensados. Situação essa extremamente desgastante e desagradável", completa.

"O importante é que o empresário esteja atento e preparado para adequar o seu planejamento financeiro", agrega o economista.

Aline Wolf da Fontoura - Assessoria



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