Texto e foto: Marcos Eugênio
O III Batalhão de Polícia Militar, sediado em Patos, apresenta mudanças em seu comando, publicadas ontem pelo Comando Geral. O tenente-cel. Manoel Dedeu Neto substituirá o tenente-coronel José Carlos dos Santos Melo. Diante essa mudança, a população espera que haja um trabalho mais ostensivo na cidade, uma intensificação de rondas na periferia, especialmente nas localidades em que a criminalidade é mais intensa e tira o sossego das famílias de bem.
O trabalho para coibir o tráfico de drogas necessita de ajuda constante da Polícia Federal, que possui pessoal mais qualificado e instrumentos de investigação adequados, basta citar uma das várias operação bem sucedidas em Patos, a Fim da Linha, realizada em 24 de março de 2006, que cumpriu 21 mandados de busca e apreensão, 17 de prisão e 7 de apreensão de menores, todos envolvidos com trafico de drogas na cidade.
Por falar em pessoal capacitado, os governos deveriam investir mais em qualificação da PM e Civil. O que se vê hoje na Polícia Civil, fatos inclusive denunciados semana passada pela promotora Joseane Amaral em Patos é a inoperância investigativa da polícia que deveria cumprir essa função. São grandes as dificuldades dos agentes e delegados, como falta de equipamentos, veículos à altura de suas necessidades e reciclagem.
A febre do crack, como estamos tão acostumados a ver crianças e adolescentes, não apenas adultos, dependentes, as famílias vivendo um verdadeiro inferno por não encontrar saídas para as consequências decorrentes desse vício, se alastra e governo não acompanha esse crescimento com ações ostensivas e ajuda aos usuários, que não dispõem de centros de reabilitação.
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