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domingo, 4 de abril de 2010

Sindicato denuncia descaso com educação em Cacimba de Areia



     O Presidente do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, José Gonçalves, denunciou o descaso com a educação pública do Município de Cacimba de Areia, no tocante aos seis anos sem aumento salarial para os professores, a contratação de professores e servidores sem a realização de concurso público, a falta de conclusão de reformas nas escolas e a utilização de auxiliar de serviço para lecionar no lugar de professores, além da falta de merenda escolar de qualidade, onde os alunos apenas estão comendo cuscuz com ovo e água.

     Essa realidade foi constatada na Escola Municipal Antonio Martins, no Sitio Serra Preta, Zona Rural do Município, onde estão matriculados 8 alunos. O teto da escola descoberto, com telhas retiradas pelo vento, muro sem conclusão, alunos merendando na porta do banheiro/sanitário, pois não tem local adequado, auxiliar de serviço lecionado sem está habilitada, dentre outras irregularidades, pois apesar de ter apenas 8 alunos matriculados, tem uma diretora contratada que raramente vai a escola.
 
    O sindicalista José Gonçalves fez uma denúncia anteriormente juntando toda a documentação de servidores e professores contratados sem a realização de concurso público,muitos servidores em desvio de função e recebendo pelo FUNDEB e estará encaminhando nesta segunda-feira, mais uma denúncia sobre as condições dessa escola.

Vamos fazer uma tomografia computadorizada das condições da educação do Município de Cacimba de Areia, já estamos com todo o material disponível e vamos denunciar caso a caso todas as irregularidades existentes, pois não tem sentido um Município que recebeu apenas no mês de março o valor de R$ 514.754,49 apenas das transferências constitucionais, sendo R$ 82.012,30 do FUNDEB, não conceder um centavo de aumento salarial para os professores, pois há seis anos estão com os seus salários  congelados, muitos ganham apenas R$ 510,00, não pagou 1/3 de férias, além das aulas terem iniciado no dia 3 de março, causando prejuízos aos filhos dos trabalhadores, que não podem colocar os seus filhos em escolas particulares. Disse o sindicalista.

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