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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Hospital de Patos emite nota sobre paciente com suspeita da gripe A-H1N1

Hospital Regional de Patos
Patos, 15 de maio de 2009



Nota de esclarecimento

Matéria veiculada no dia de ontem, quinta-feira 14 de maio, pelo site de notícias clickpb.com.br, com denúncia feita pelo Coren – Conselho Regional de Enfermagem, deu destaque às condições de alojamento no qual ficou, sob observação, uma paciente com suspeita de ter contraído a Gripe A-H1N1 (gripe suína)

Sobre a paciente internada no dia 29 de abril de 2009 no Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro, apresentando sintomatologia que levou à suspeita da referida virose, a direção informa os procedimentos adotados naquele momento:

1 – A paciente foi atendida no setor de Emergência do Hospital Regional pelo clínico plantonista Dr. Denílson, apresentando sinais clínicos de uma virose;

2 – A paciente relatou ao médico naquela ocasião ter chegado dos Estados Unidos sete dias antes e que somente veio apresentar os sintomas relatados após chegar ao Brasil;

3 – Esses dados da paciente foram repassados à diretora do Hospital, Drª Paula Gouveia, que se encontrava em João Pessoa, e, de imediato, entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado, através do setor de epidemiologia relatando o ocorrido e solicitando orientações;

4 – A orientação dada foi para que a paciente permanecesse internada e isolada dos demais pacientes; fossem feitas devidas orientações aos médicos, enfermeiros sobre os procedimentos a serem adotados, colocando os familiares da paciente a par dessas medidas que aconteciam a partir daquele momento; que ela fosse tratada sintomaticamente e colhidos os exames que pudessem atestar ou afastar a suspeita da gripe A-H1N1.

5 – Naquele dia, devido à superlotação, o Hospital Janduhy Carneiro não dispunha de qualquer leito ou área que pudesse manter a paciente isolada. O fato foi comunicado aos seus acompanhantes, bem como à Secretaria de Saúde do Estado. O único espaço possível para que a paciente permanecesse internada seria uma sala usada para atender pacientes sob custódia da Justiça. A única diferença desta sala para as demais é que a mesma possui uma porta em grade de ferro. Se havia a suspeita a paciente não poderia ficar circulando em busca de outro hospital pelo risco de espalhar o vírus, que já fazia estragos em alguns paises, com destaque para o México, onde ele surgiu.

6 – Ficou decidido, com consentimento dos acompanhantes da paciente e do setor de Epidemiologia da Secretaria de Saúde do Estado, que a referida sala seria higienizada para receber a paciente. Voltamos a esclarecer que esse era o único espaço vago no Hospital Regional de Patos, o qual só diferencia das demais salas por ser de uso para pacientes sob custódia. A Vigilância Sanitária inspecionou o local antes da acomodação da paciente e deu parecer legal. Todo o processo de acomodação da paciente foi informado aos órgãos de controle epidemiológico.


A Direção

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