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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Ivanes crítica COREN e defende Hospital regional de Patos

Por Mário Frade

O vereador Ivanes Lacerda (PSDB) utilizou seu tempo regimental na Tribuna da Câmara Municipal de Patos, para lembrar de alguns Requerimentos de sua autoria já apreciados e aprovados no Plenário da casa, porém fez questão de dar prioridade a outro assunto.
Recentemente O COREN (Conselho Regional de Enfermagem) e um Jornal de circulação no estado, denunciaram que no Hospital Regional de Patos a paciente que ficou sob observação médica com suspeita de ter contraído o vírus A (H1N1), teria ficado isolada numa Ala semelhante a uma cela para presos existente naquela Unidade de Saúde.
Lacerda, que além de vereador é médico, disse que não só o Hospital foi injustiçado. Ele também se sentiu prejudicado pela denúncia que segundo ele é infundada, e pela matéria publicada no Jornal por uma jornalista conhecida por Cecília Noronha. “Estou aqui defendendo o Hospital de Patos por conta da injustiça publicada por essa repórter que é infundada e que sirva de exemplo para os profissionais que aqui se encontram”. Orientou.
Lacerda disse que a Ala é apenas uma Custódia de presos e por não ter outro local que sirva de isolamento para pacientes com alguma suspeita de problema infecto-contagioso, a alternativa foi interná-la no local. Ele disse que em nenhum momento a paciente foi privada de sua liberdade. “De fato o local possui grade na porta por se tratar de uma Custódia para presos, porém ela permaneceu o tempo todo aberta.” Justificou.
Ele disse que mais grave ainda foi a denuncia feita pelo Jornal de que no Hospital de Patos enfermeiros estariam realizando pequenas cirurgias. Ivanes disse que de forma alguma isso acontece no Hospital e que um médico desde que necessite, pode precisar do auxílio de qualquer pessoa numa pequena cirurgia. A Ala de custódia policial que antes funcionava entre a UTI e as enfermarias foi construída na gestão dele quando dirigia aquele Nosocômio e disse que o lugar foi escolhido para garantir a segurança de todos os pacientes e até mesmo funcionários.
"Quando o preso está ferido e precisa de cuidados médico e está custodiado pela polícia, a enfermeira que irá atendê-lo tem que ter segurança." Disse.
Lacerda disse que o procedimento é feito com muita cautela. Segundo ele, o policial entra primeiro e algema o preso, em seguida a profissional entra e realiza os procedimentos necessários.Contou que já aconteceu em Patos de um preso, portador do vírus HIV, revoltado, lesionar uma enfermeira com a própria ceringa na hora em que ela tratava do paciente.

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