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quarta-feira, 11 de março de 2009

Espaço Sindical



Em Assembléia Geral realizada na tarde desta quarta-feira, dia 11 de março, os servidores municipais de Patos, fizeram uma avaliação do dia de paralisação no Município.




Segundo o SINFEMP, mais de 95% dos professores e auxiliares de serviços paralisaram as suas atividades, na luta ela redução da jornada de trabalho de 8 para 6 horas, pela implantação do piso nacional dos professores de R$ 950,00 retroativo a janeiro de 2009, pela implantação da ascensão funcional dos professores e o pagamento dos precatórios a 1300 servidores por parte do Prefeito.
Os professores e demais servidores irão realizar um trabalho de esclarecimento junto aos pais de alunos de todas as escolas do município, como também a população em geral, explicando o motivo das duas paralisações que ocorreram.
Eles disseram que existe a possibilidade de uma paralisação por tempo indeterminado a partir do dia 20 de março de 2009, caso as negociações não aconteçam, por parte da Prefeitura Municipal de Patos.
Diante dessa situação, foi deliberado o seguinte: 1. Insistir na audiência com o Prefeito Nabor Wanderley até a próxima quarta-feira dia 18; 2. Mobilizar os servidores para a Sessão Especial na Câmara Municipal de Patos, no dia 18 de março, precisamente às 17:00 horas; 3. Realizar uma Assembléia no dia 19 de março, quinta-feira, às 16:00 horas no Auditório da Associação Comercial, onde será deliberada uma paralisação por tempo indeterminado dos professores e demais servidores, a partir da sexta-feira, dia 20, caso não se tenha uma proposta concreta as reivindicações apresentadas pela categoria.

O presidente do SINFEMP - Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, José Gonçalves, declarou que o problema principal é o fim das negociações do prefeito Nabor com o sindicato e a que a única forma dos servidores se protegerem é se mobilizando, paralisando as atividades, recorrendo a justiça, para defender os seus direitos.
Outra questão combatida pelo sindicato e servidores é no tocante a pressão psicológica sofrida pelas auxiliares de serviços, que não tem condições de trabalhar às 8 horas, pois quando chega às 10 horas, são convidadas a se retirarem das escolas. “Isso é lamentável, tem auxiliar de serviço que tem mais de 50 anos, prestes a se aposentar e receber um tratamento desses, como se fosse uma pessoa estranha a escola.” Desabafou.
Outros problemas estão acontecendo com os garis, que trabalham nos cemitérios, com os pedreiros que estão sendo submetidos a trabalhos que não correspondem a sua função, como limpar galerias e pior sem equipamentos adequados, além tratamento dispensado aos garis, pelos chefes comissionados e contratados pela prefeitura de Patos.
osé Gonçalves destacou ainda que esse comportamento do governo Nabor com os servidores não tem nada a ver com a crise internacional, pois se fosse assim, não teria supervisores, diretores, diretores adjuntos, inspetores, professores, vigias, contratados nas escolas e demais repartições públicas do Município.

Assessoria SIMFEMP

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