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segunda-feira, 1 de março de 2010

Sem chuvas corte de terra é suspenso em São Samede


O Vale do Sabugi, juntamente com o Cariri, são duas das áreas mais castigadas pela escassez de chuvas no Estado da Paraíba. São Mamede, encravada no Vale do Sabugi, distante 283 Km da Capital João Pessoa, historicamente sempre sofreu pelas intempéries climáticas, os períodos cíclicos da seca e suas consequências.
Para minimizar o sofrimento dos agricultores a Prefeitura oferece os serviços de corte de terra, que facilita o cultivo de subsistência, reduzindo despesas e levando os produtores rurais ganharem tempo no plantio. Este ano a administração Francisco das Chagas renovou a oferta de corte de terra logo que caíram as primeiras chuvas.
De acordo com o secretário de Agricultura, Genário Soares Pessoa, cerca de 70% das terras destinadas à plantação foram cortadas. Como não voltou a chover os tratores, um total de três, tiveram que parar os serviços. “Só podemos reiniciar essa ação quando a chuva voltar. Caso contrário será um trabalho em vão”, adiantou Genário.
Biodiesel – Este ano 50 produtores rurais aderiram ao programa biodiesel do governo federal e vão plantar girassol. Uma das exigências desse programa é que a espécie seja plantada consorciada com culturas de subsistência, a exemplo de milho e feijão. Uma boa notícia para os produtores rurais foi a aprovação do projeto PAA – Programa Aquisição de Alimentos, que inicialmente vai beneficiar 30 famílias do campo, que terão sua produção adquirida pelo governo e distribuída na localidade, seja creche, escolas, hospital e comunidades carentes, com a distribuição de sopões.
O município de São Mamede se antecipou à determinação do MEC, que obriga as escolas, a partir do próximo ano, a ter no preparo da merenda escolar no mínimo 30% dos produtos oriundos da produção da agricultura familiar. 

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