BAR DO TETÉU
Inácio Andrade Torres – 01 de março de 2010.
Carnaval é sempre um período para brincadeiras, alegrias, fantasias e poesias. Neste ano, fizemos um poema curto em homenagem ao Bar do Tetéu, estabelecimento aberto dia e noite, tendo um fogão a lenha, aceso ininterruptamente, segundo alguns de seus frequentadores, desde a inauguração, havia dezessete anos. Era um pequeno restaurante no centro de Cajazeiras, dos anos os anos 70, 80 e 90, ao qual depois de longa noitada, sem distinção de classe social, as pessoas acorriam para fazer uma refeição saudável e apropriada para curtir a ressaca. Era o baião de dois, o caldo de mocotó, a galinha caipira, a cachaça de primeira; além de petiscos que, para os que não sabem, é sinônimo de pitéu, cujo significado, conforme Aurélio, é "iguaria saborosa, preparada com esmero". Escrevemos a letra que aguarda a melodia que será feita no momento oportuno pelo grande amigo Dr. Toni, medico, músico e compositor, residente em Cajazeiras.
Esclarecimento: Tetéu é uma ave brasileira, de coloração cinzento-clara, com ornatos pretos na cabeça, peito, asa e cauda, as coberteiras maiores e abdome brancos, bico e pernas encarnados. Caracteriza-se sobretudo pelo esporão vermelho no encontro das asas e penas longas da região posterior da cabeça. Vive nas várzeas, praias marítimas, margens de rios, lagoas, brejos, pastagens do interior. Comenta-se que é um pássaro noctívago, ou seja, que vagueia de noite e dorme durante o dia. Abaixo o texto! Aguardaremos o seu comentário.
Como faz falta, o Bar do Tetéu
aquele caldo gostoso
depois de uma noite de "mel".
Baião de dois, mocotó e cachaça
Era asssim a noite inteira no Bar do Tetéu.
De madrugada, reacendia a menina
o fogo do amor, do Bar do Tetéu
E todo mundo alegremente brincava
Toda a gente se achava no Bar do Tetéu.
Piteuzim pra aqui, piteuzim pra lá
A gente comia até o dia raiar.
Até quarta-feira e que Deus esteja sempre conosco.
Coluna publicada simultaneamente com o pbnoticias.com
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