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O Ministério Público da Paraíba instaurou procedimento administrativo para averiguar a idoneidade do instituto de desenvolvimento e apoio social do Brasil (idasb), empresa responsável pela realização do concurso público no município de Patos.
a recomendação da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público da comarca de Patos é que, por cautela, a Prefeitura suspenda temporariamente a realização das provas, previstas para acontecer no dia 11 de abril, mantendo-se o período de inscrição do candidatos normalmente.
Para o presidente da comissão do concurso, advogado Joanilson Guedes, a recomendação acabou confirmando a decisão da própria comissão, que já havia protocolado uma solicitação, através de oficio, para que o ministério público acompanhasse todo o processo, para atestar a lisura e dar mais credibilidade ao concurso.
“Nós nos reunimos na manhã de hoje (03), com representantes de cursinhos, instituições não governamentais e representantes da sociedade civil organizada, para discutir a postergação da data das provas, visto que o dia estipulado no edital coincide com outro concurso; e Patos pode não ter uma estrutura física interessante para atender aos dois testes no mesmo dia, haja vista o apelo e a importância dos dois concursos e a oportunidade que teriam os candidatos em participar das duas seleções, sem haver prejuízos nem para o candidato nem para os exames”, arrematou Joanilson.
A promotora de justiça, Edivane Saraiva, recebeu o presidente da comissão, no final da manhã, na sede da promotoria, e confirmou que já notificou a Prefeitura de Patos e o representante do Idasb para que prestem esclarecimentos sobre o assunto. A promotora Edivane Saraiva analisou algumas notícias publicadas nos sites e não concordou com as expressões utilizadas nas manchetes das matérias quando afirmavam algo diferente do texto original.
“Não houve de minha parte o pedido de suspensão do concurso, e sim a recomendação para que as provas fossem adiadas, já que o procedimento poderia durar alguns dias. O governo municipal já se prontificou a apresentar, de forma urgente, cópia do processo licitatório e documentos comprobatórios da idoneidade da empresa; é nosso dever fazer questionamentos de atos administrativos, sobretudo um concurso público”, finalizou a promotora.
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