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sexta-feira, 5 de março de 2010

FAO - FATORES DE AUTO-ORGANIZAÇÃO: UM CAMINHO PARA A SAÚDE QUÂNTICA


“Amor, trabalho e sabedoria são fontes de nossa vida. Deviam também governá-la.”
Wilhelm Reich
A saúde quântica enquanto instrumento de investigação para a saúde integral vem ampliar a proposta de maturação científica no tocante a percepção do Ser Humano na sua condição multidimensional.
Descreveremos abaixo um dos mecanismos de ação para a mudança de paradigma newtoniano-cartesiano para o vislumbre do paradigma holístico. Tais referências estão dispostas no livro O Ponto da Mutação na Saúde. A Integração Mente-Corpo, 2009; organizado pelo doutor em Filosofia Marcelo Pelizzoli e pelo engenheiro eletrônico, professor de Física, Precursor de projeto pedagógico de educação holística e transdisciplina, especialista em PNL – Programa Neurolingüístico, Terapeuta em processos de cura quântica e idealizador do Simpósio Internacional de Saúde Quântica e Qualidade de Vida, em Pernambuco - Novembro de 2009.
O percurso do estudo sobre o FAO na Homeopatia começou desde a década de 70, quando a Míria de Amorim era acadêmica de medicina, na UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e buscou estudos e tratados acerca das medicinas holísticas. No ano 2000, ela iniciou os estudos com a pesquisa básica e, posteriormente, procurou uma inserção dos resultados junto à UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, através de um projeto de mestrado. Nesse contexto, buscou demonstrar os efeitos das ultradiluições com o método FAO como proposta de um processo de auto-organização, demonstrando resultados que evidenciaram a possibilidade de atuação do método no tratamento de animais intoxicados agudamente na DL50 por organofosforados e solventes, com a recuperação de 100% dos animais tratados com o FAO.
Em meados de 2007, foram concluídos os estudos acerca da compreensão da dinâmica complexa do padrão de auto-organização, cujas respostas têm brindado com resultados esperados para uma dinâmica de auto-organização sistêmica, de acordo com o que é previsto pelas leis de curas homeopáticas. Além disso, a finalização da pesquisa trouxe a grata surpresa de constatar que a regência final desta configuração intrínseca estabelece um paralelo com outros domínios do conhecimento. Dessa forma, esse método terapêutico alinha-se desde conceitos estabelecidos pela física quântica e pelos estudos matemáticos do genoma celular até a confirmação deste mesmo traçado nos diversos modelos tradicionais, como a Medicina Ayurveda, a Medicina Tradicional Chinesa, até chegar à sua vertente primária inserida nos textos alquímicos.
A estruturação final da metodologia dos fatores de auto-organização apresenta sete medicamentos clássicos utilizados na homeopatia (compatíveis com os sete vórtices de energia), dispostos em 25 doses medicamentosas, que se alternam e se repetem construindo uma dinâmica específica.
Nas observações clínicas, constata-se ser a teoria holográfica o referencial teórico desse perfil epistemológico, pois na prática há respostas de natureza física, emocional e mental que demonstram uma obediência a estes princípios holográficos, no que tange à forma deste biocampo decodificar todas as impressões e todas as informações internas e externas ao sistema. Tais inferências corroboram com as premissas da Psicologia do Corpo de Wilhelm Reich que reconhece a personalidade a partir dos processos energéticos mente-corpo, impressos na estrutura do caráter, que por sua vez ancora e define o fluxo da bioenergia no corpo.
As sincronicidades foram conduzindo à compreensão das duas naturezas distintas; uma primeira que os antigos denominavam de sulfúrica e que, segundo Eckhart Tolle em seu livro O Despertar de uma nova consciência (2007), se relaciona às pessoas que têm forte ânsia de construir, conquistar e exercer uma influência sobre o mundo. E uma segunda natureza, denominada de mercurial, que se expressa nas pessoas de natureza mais contemplativa e sensível. Estas pessoas se mostram no mundo como idealizadoras, criativas e imaginativas.
Na realidade, a doença seria a dor do lado esquecido em nós, o lado sulfúrico ou mercurial negado, e a tarefa seria resgatar no ser a memória da outra parte da qual ele se esqueceu e integrá-la.
Assim, a doença representa apenas um grito de socorro do nosso lado esquecido e renegado, para que possamos despertar e buscar o caminho de volta em direção a nossa própria inteireza.
O Alexander Lowen (1982), médico, educador físico e fundador da metodologia psicoterápica da Análise Bioenergética, observando o comportamento dos pacientes, através das camadas de respostas mentais, emocionais e fisiológicas associadas à estrutura corporal, afirmou que a alma é o sistema energético que vivifica todos os organismos. Se estivermos cheios de ódio, o coração se contrai e a alma encolhe. Se estivermos afáveis e bondosos, o coração se expande e a alma dilata-se.
A dinâmica do FAO privilegia também a questão do coração, pois os três elementos centrais traduzidos pelos medicamentos homeopáticos Mercurius Solubilis, Sulphur e Natrum Muriaticum propõem um realinhamento da consciência respectivamente com o entendimento, à vontade e a esperança. Relação essa também atuante a partir da interação desses elementos com os vórtices de energia, denominados laríngeo, umbilical e cardíaco, respectivamente.
Enquanto este eixo central dos três elementos descritos governa a condução do movimento da roda da vida, os outros quatro elementos restantes, representados pelo Antimonium crudum, Kali Carbonicum, Aurum Metallicum e Ammonium Muriaticum, correspondendo ao contato com os vórtices de energia denominados coronário, frontal, pélvico e raiz ou básico. Esses elementos relacionam-se aos quatro elementos da natureza, descritos nos textos alquímicos como fogo, ar, água e terra. Esses elementos seriam os veículos que traduzem para o mundo manifesto as alterações sentidas através do núcleo central da consciência e determinam as formas de adoecimento e os caminhos da possível auto-organização para o sistema vivo.
Por fim, Míria de Amorim, médica pós-graduada e mestra em Homeopatia. Criadora do método de cura FAO – Fatores de Auto-organização dentro da Homeopatia e pesquisadora na área de terapias integrativas e pensamento sistêmico contemporâneo têm afirmado que está consciente de que na realidade não descobriu nada; de que no fundo apenas desvelou a cada passo os próprios caminhos internos, guiados por esta bailarina chamada vida, que detém em seus passos a verdadeira arte de curar. Diz ainda de forma quase poética que a vida envolve, num universo oculto, baila incessantemente e, em algum momento mágico e escolhido exclusivamente por ela mesma, de repente se revela e resolve então ensinar sua dança, num palco de sincronicidades, no íntimo de cada coração. Em perfeita sintonia com este pensamento encontramos a Eva Reich (1989), médica e fundadora da metodologia da Bioenergética Suave elucidar que os delicados inícios da vida são de grande importância, são os fundamentos do bem-estar da alma e do corpo. E conclui afirmando que precisamos de paz sobre a Terra, paz que começa no ventre da mãe.

Iara da Silva Machado
Psicóloga Clínica Especialista. CRP13.2262
Psicoterapeuta em Análise Bioenergética
Orientação Transpessoal em DMP – Processo de Memória Profunda
 Coluna publicada simultaneamente com o pbnoticias.com

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