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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

GIAASP discute com prefeito aterro sanitário



O GIAASP – Grupo Independente de Análise e Ação Social e Política de Patos, reuniu-se, hoje à noite (14), na sede da Associação Comercial e Industrial de Patos, centro da cidade, para tratar em sua pauta de diversos assuntos, dentre os quais a construção de um aterro sanitário para a cidade de Patos, como sendo o ponto mais distinto e polêmico.


Estiveram presentes, além dos membros do Giaasp: parte da imprensa local; técnicos ligados ao meio-ambiente; professores universitários; os secretários municipais Sebastião dos Santos Lima (Agricultura e Meio Ambiente), Lélis Trindade (Infra-estrutura e Serviços Urbanos), Misael Nóbrega (Comunicação) e Maurício José Alves (Procuradoria); além do prefeito Nabor Wanderley da Nóbrega (PMDB), que fez questão de participar da reunião, mesmo tendo cumprido um agenda cheia em campina Grande e João Pessoa.

“Tenho pelo Giaasp um respeito muito grande e não poderia deixar de participar dessa reunião, principalmente por se tratar de um assunto tão importante como é a construção de um aterro sanitário para a cidade de Patos”, disse o prefeito.
A sessão foi presidida por Antonio Justiniano (Tony) que ao compor a mesa dos trabalhos, pediu que o 1º secretário Edgar ramalho lesse a ata da última reunião em que o assunto foi abordado.
Viabilidade técnica

Em seguida, o presidente do Giaasp convidou o prefeito Nabor Wanderley para fazer uso da palavra e explicar se há viabilidade técnica e econômica para que o intento se realizasse de fato e qual a contribuição que a sociedade poderia dar para ajudar na construção da idéia.

O prefeito fez uma rápida explanação do tema e explicou que a prefeitura sempre teve interesse em resolver o problema que já havia inclusive dado entrada na desapropriação de uma área, mas que esbarrava na falta de recursos para dar andamento ao projeto.
A palavra foi repassada para o plenário, fazendo uso da mesma, o vereador Ivanes Lacerda (PSDB), que citou como exemplo o aterro sanitário de João Pessoa que funciona no sistema de cooperativa com as cidade da região metropolitana da capital e que erradicou o lixão do Roger, que era um problema para a sociedade.
Outras experiências

O prefeito Nabor Wanderley disse conhecer o aterro sanitário de João Pessoa, como também o de Recife e Petrolina, e que em todos os casos as contra-partidas das prefeituras são grandes não só na construção da obra, mas na coleta e manutenção do aterro.
“Talvez as cidades do entorno de Patos que não tem uma grande arrecadação, encontrem problemas na hora de se comprometerem com o projeto”, alertou Nabor.
O secretário executivo do orçamento participativo da prefeitura municipal de Patos, Taunay Dantas, lembrou que a problemática do lixo começa com a educação da sociedade; mostrou a importância da coleta seletiva e disse que apenas três aterros sanitários no Brasil funcionam a contento; e que a idéia não era tirar o lixão de um local e criar um outro.
Lixo hospitalar
“mesmo diante das dificuldades, essa administração conseguiu realizar muita coisa no lixão de Patos, cadastrando catadores de lixo, retirando animais e principalmente, as crianças, que trabalhavam e viviam do lixão; além de ter separado o lixo hospitalar dos demais”, frisou.
Após Taunay fez uso do microfone o ex-secretário de meio ambiente, Deusimar Dias, que apresentou algumas sugestões para a construção do aterro e a viabilidade técnica para a existência do mesmo. Muitos outros presentes emitiram as suas opiniões para encontrar uma solução interessante para a criação do aterro.
Ao final da reunião, o presidente do Giaasp, Antonio Justiniano, conclamou a todos a se engajarem nessa luta, mesmo entendendo que as dificuldades são muitas e que só com a ajuda de todos é que o empreendimento pode dar certo.
Ação concreta

“Não só a sociedade civil organizada, mas os políticos que representam a cidade de Patos para que se possa ter uma ação mais concentrada em torno do problema e que dessa forma o aterro sanitário de Patos possa ser construído”, finalizou.
Novas reuniões serão marcadas para discutir o tema, inclusive, com o convite extensivo aos deputados estaduais com base de atuação em Patos e os deputados federais mais votados na região.


O que é um Aterro sanitário?

É um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, de serviços de saúde, da indústria de construção, ou dejetos sólidos retirados do esgoto. A base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados (chorume) acima de uma camada impermeável de polietileno de alta densidade - PEAD, sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo, evitando assim a contaminação de lençóis freáticos. O chorume deve ser tratado e/ou recirculado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor poluição ao meio ambiente (Fonte:Wikipédia).

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