Nesta segunda-feira, 8 de novembro, o arcebispo emérito do Rio de Janeiro (RJ), cardeal Eugênio de Araújo Sales, completa 90 anos de idade.
A data está sendo lembrada em várias regiões do país, por ser dom Eugênio uma figura emblemática na Igreja no Brasil.
Há mais de 30 anos no Rio de Janeiro, sendo arcebispo entre 1971 e 2001, dom Eugênio dedicou seu trabalho de modo a contemplar as inúmeras pastorais da Igreja, bem como a sociedade menos favorecida.
Entre seus feitos, está a questão social. No Rio, ele criou a Pastoral Penal, da Saúde, do Trabalhador, além das pastorais das Domésticas e do Menor.
Com a Pastoral das Favelas, dom Eugênio foi fundamental para impedir a remoção de moradores da Favela do Vidigal.
Em artigo publicado no site da CNBB, o arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, afirma que dom Eugênio não fez apenas discursos em defesa dos pobres. “Na prática, no dia a dia, no socorro de suas necessidades e na sua colaboração profissional, ou seja, a sua promoção. O cardeal Sales, silenciosamente, como ele gosta de dizer, protegeu os presos políticos, ajudou-os materialmente e foi sua voz”, diz um trecho do texto.
Para o arcebispo de Mariana (MG) e presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, os 90 anos de dom Eugênio (foto) devem ser “bastante comemorados pela preciosa vida que levou o cardeal”.
Sobre a longa atuação do cardeal na arquidiocese de Natal (RN), Salvador (BA) e Rio de Janeiro, ele aponta que a principal característica de dom Eugênio é a fidelidade.
“Muitos aspectos fazem lembrar a figura de dom Eugênio, mas, sem dúvida, aquela que mais o caracteriza é a fidelidade ao ministério episcopal, pelo vasto trabalho que desempenhou até hoje”, sublinhou o presidente da CNBB.
Dom Orani destaca a preocupação com o clero como uma das marcas do cardeal Sales. Ele “renovou o Seminário São José, incentivando as vocações, ordenando muitos presbíteros (215 durante o seu episcopado) e dando assistência especial, por si ou por seus bispos auxiliares, aos padres de sua arquidiocese”.
A Campanha da Fraternidade foi outro marco da Igreja no Brasil, que teve dom Eugênio como guia, conforme mencionou dom Orani.
Na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o cardeal foi secretário do Regional Nordeste 3 (Bahia e Sergipe), membro do Conselho Permanente e presidente do Secretariado de Opinião Pública da entidade, hoje assessoria de imprensa.
Em entrevista ao site da arquidiocese do Rio de Janeiro, o aniversariante fez questão de dizer que “eu fui apenas um instrumento de Deus”, ao responder pergunta sobre o seu ministério como arcebispo do Rio.
Na tarde de quarta-feira, 3, ele recebeu do papa Bento XVI uma carta de felicitações pelo seu 90º aniversário natalício. Dom Orani João Tempesta, fez pessoalmente a entrega do texto.
“Desejo fazer dessa festa ponto de continuidade das atividades existentes no Rio de Janeiro”, concluiu dom Eugênio sobre a data.
A data está sendo lembrada em várias regiões do país, por ser dom Eugênio uma figura emblemática na Igreja no Brasil.
Há mais de 30 anos no Rio de Janeiro, sendo arcebispo entre 1971 e 2001, dom Eugênio dedicou seu trabalho de modo a contemplar as inúmeras pastorais da Igreja, bem como a sociedade menos favorecida.
Entre seus feitos, está a questão social. No Rio, ele criou a Pastoral Penal, da Saúde, do Trabalhador, além das pastorais das Domésticas e do Menor.
Com a Pastoral das Favelas, dom Eugênio foi fundamental para impedir a remoção de moradores da Favela do Vidigal.
Em artigo publicado no site da CNBB, o arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, afirma que dom Eugênio não fez apenas discursos em defesa dos pobres. “Na prática, no dia a dia, no socorro de suas necessidades e na sua colaboração profissional, ou seja, a sua promoção. O cardeal Sales, silenciosamente, como ele gosta de dizer, protegeu os presos políticos, ajudou-os materialmente e foi sua voz”, diz um trecho do texto.
Para o arcebispo de Mariana (MG) e presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, os 90 anos de dom Eugênio (foto) devem ser “bastante comemorados pela preciosa vida que levou o cardeal”.
Sobre a longa atuação do cardeal na arquidiocese de Natal (RN), Salvador (BA) e Rio de Janeiro, ele aponta que a principal característica de dom Eugênio é a fidelidade.
“Muitos aspectos fazem lembrar a figura de dom Eugênio, mas, sem dúvida, aquela que mais o caracteriza é a fidelidade ao ministério episcopal, pelo vasto trabalho que desempenhou até hoje”, sublinhou o presidente da CNBB.
Dom Orani destaca a preocupação com o clero como uma das marcas do cardeal Sales. Ele “renovou o Seminário São José, incentivando as vocações, ordenando muitos presbíteros (215 durante o seu episcopado) e dando assistência especial, por si ou por seus bispos auxiliares, aos padres de sua arquidiocese”.
A Campanha da Fraternidade foi outro marco da Igreja no Brasil, que teve dom Eugênio como guia, conforme mencionou dom Orani.
Na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o cardeal foi secretário do Regional Nordeste 3 (Bahia e Sergipe), membro do Conselho Permanente e presidente do Secretariado de Opinião Pública da entidade, hoje assessoria de imprensa.
Em entrevista ao site da arquidiocese do Rio de Janeiro, o aniversariante fez questão de dizer que “eu fui apenas um instrumento de Deus”, ao responder pergunta sobre o seu ministério como arcebispo do Rio.
Na tarde de quarta-feira, 3, ele recebeu do papa Bento XVI uma carta de felicitações pelo seu 90º aniversário natalício. Dom Orani João Tempesta, fez pessoalmente a entrega do texto.
“Desejo fazer dessa festa ponto de continuidade das atividades existentes no Rio de Janeiro”, concluiu dom Eugênio sobre a data.
Ascom
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