Marcos Eugênio
Como que empurrando lixo para debaixo do tapete, o magnífico reitor da UFCG, Thompson Mariz, foi deixando a situação do recém-criado curso de Medicina da cidade de Cajazeiras rolar. Depois de uma manobra dita meramente como política para que a terra do Pe. Rolim fosse contemplada com o curso de Medicina, mesmo não apresentando a infraestrutura ideal, já que a de Patos era bem superior quando da escolha da cidade a ser contemplada, segundo análise do MEC, ali foi instalado, mas não correspondeu às expectativas acadêmicas.
Hoje, em via de fechar suas portas, o curso de Medicina de Cajazeiras agoniza, sendo preciso o reitor, acompanhado do governador José Maranhão, além de empresários, que sabem da importância econômica que representa um curso do nível de Medicina para a região em que está instalado, recorrerem à Brasília na tentativa de impedir seu fechamento, solicitado pelo Conselho Nacional de Saúde, que detectou e desabonou uma série de itens. Uma equipe da própria UFCG fez uma análise e disse que é possível a graduação ter continuidade. Porém ficaremos à mercê do jogo político para que o curso permaneça funcionando e não por sua qualidade acadêmica. Algo humilhante para a população de Cajazeiras e para os 250 alunos ali matriculados. Vamos esperar o fim da novela.
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