Ela ficou conhecida na cidade de Patos pelo nome de Molequinha, Mulher Gato por sua forma de invadir domicílios para praticar furtos. Aos 16 anos, usuária de drogas, Francisca Marla, que residia na travessa da caixa dágua, próximo à Rua do Prado, foi mais uma vítima da violência que impera na cidade. Ela chegava à favela das Placas acompanhada de Rivelino Alves de Lima, 40 anos, em uma moto Honda Biz vermelha placa MMZ – 4972, quando foi interceptada por outra moto com dois ocupantes. Um deles sacou de uma arma de fogo e efetuou vários disparos, quatro deles atingindo Marla, na cabeça e região abdominal. Rivelino, que segundo testemunhas é deficiente físico, foi atingido nas costas e encaminhado para o Hospital Regional de Patos, sendo encaminhado para o centro cirúrgico.
Mulher Gato havia saído da Unidade Educativa da Fundac de João Pessoa em setembro do ano passado, onde permaneceu por mais de um ano. A história dessa garota, a exemplo de muitas outras espalhadas meninas País afora é cercada de dramaticidade. Ela já havia perdido seus dois irmãos, assassinados também por envolvimento com as drogas. Vemos diariamente os fatos se repetindo. Políticas públicas preventivas, que sejam sociais, de segurança devem ser ampliadas, se quisermos ter gerações menos expostas a esse tipo de violência.
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