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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Autoestima - uma leitura saudável para começar o dia!


Inácio Andrade Torres – 06/01/2010


VIDA

Augusto Branco é (pseudônimo) de um escritor e compositor brasileiro nascido em Porto Velho-RO. É um dos poetas de vertente entusiasta e humanista da literatura brasileira, mas que só agora sua obra começa a vir a público. A verdade é que pouco se pode afirmar sobre sua vida, exceto que é autor de livros consagrados, como A Samira e O Deserto, Um homem comum, Revelações; A Grandeza Que Há em Cada Um e Vida.

Esta última constitui-se de um belo poema, certamente o mais conhecido de Augusto Branco. É tão bom que andou circulando na internet com autoria atribuída a Charles Chaplin. Entretanto, é sabido que Chaplin nunca o escreveu. Diz-se que Augusto Branco nunca assina nem publica suas obras, simplesmente às envia a seus amigos como quem oferece uma simples palavra de amizade, incentivo ou conforto. Não se sabe ao certo, mas há fontes que asseguram que as demais obras de Augusto Branco estão apenas entre amigos, ou circulam pela internet como sendo de Shakespeare, Charles Chaplin, e Saint Exuperry, entre outros.
O certo é que são artigos e crônicas interessantes, bem construídas tanto na estruturação gramatical, quanto em conteúdo rico e promissor. A seguir a poesia VIDA, que foi apresentada no último Domingão do Faustão, de 2009, com o crédito atribuído a Augusto. Aliás, conforme ele próprio, esse poema tem registro na Biblioteca Nacional Certificado de Direitos Autorais, número do registro: 449877, livro 845, folha 37. Leia-o abaixo e faça sua reflexão.
 Vida
“Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi !
E ainda vivo !
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar !
Viva !
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é “muito” para ser insignificante”.

Coluna publicada simultaneamente com o pbnoticias.com


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