O Sítio Histórico de Acauã vai ser revitalizado. Acauã é a mais antiga fazenda de gado e de algodão do Sertão da Paraíba, localizada no município de Aparecida, distante 409 quilômetros de João Pessoa. Representantes do Governo do Estado participaram ontem, sexta-feira (14) de reunião na 20ª Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em João Pessoa. Sob a guarda do Governo do Estado, o Conjunto Arquitetônico da Fazenda Acauã, tombado pelo Iphan como ‘Patrimônio Histórico e Artístico Nacional’, é um raro exemplo da arquitetura civil em área rural, de casa, capela e sobrado interligados, enriquecidos pelo processo de expansão com o casario dos moradores, expressão da mais legítima arquitetura popular da região.
Reunião no Iphan Restauração – De acordo com a presidente da Fundação Casa de José Américo (FCJA), Letícia Maia, a partir desta segunda-feira (17) será retomado o projeto de restauração de Acauã. O ambiente abrigará eventos diurnos e noturnos, e a estrada de acesso (cerca de 4 km), deverá ser pavimentada. Após a desapropriação do imóvel pelo Governo do Estado, em evento comandado pessoalmente pelo governador José Targino Maranhão, iniciaram-se as obras de sua recuperação a partir de 1998.
Em 2002, a restauração do monumento estava praticamente concluída e foi inaugurada. Faltavam, porém, alguns detalhes físicos a ser solucionados no conjunto histórico composto por casa sede, capela e sobrado, bem como buscar resolver a questão mais urgente, uma solução para salvaguarda do monumento. Existia a proposta de se instalar ali o Museu do Couro.
Pontos emergenciais – Letícia Maia destacou alguns pontos emergenciais para viabilizar a reativação da Fazenda Acauã. Ficou estabelecido o prazo até 15 de setembro para vistorias nas portas e janelas do conjunto arquitetônico, para que depois sejam levadas as imagens da capela, que foram restauradas e estão sob a guarda do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) e da Fundação Casa de José Américo (FCJA). Caberá a esses dois órgãos a responsabilidade pelo transporte das imagens, que se encontram em João Pessoa, o que deve ocorrer no dia 12 de outubro ou 8 de dezembro.
A vigilância do local foi outro ponto discutido na reunião. A Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seec) deve contratar duas pessoas da comunidade para serem efetivadas como guardiãs do patrimônio. Serão pessoas que já cuidam voluntariamente do ambiente. Também participaram da reunião no Iphan, o prefeito de Aparecida, Deusimar Pires; o presidente do Iphaep, Damião Ramos Cavalcanti; o assessor técnico da Secretaria de Educação e Cultura, Francisco Pereira, além de técnicos do Iphan.
Parceria – De acordo com Eliane de Castro, dirigente do Iphan Regional PB/RN e que agendou a reunião, a Fazenda Acauã é um bem tombado pelo Instituto desde 1967. O encontro objetivou a discussão de ações em parceria para revitalizar o imóvel. Atualmente, funciona no casario da Fazenda Acauã a ONG Acauã Produções Culturais, que aprovou junto ao MinC um projeto do programa Ponto de Cultura para funcionar naquele imóvel histórico. O conjunto arquitetônico tem cerca de 300 anos e é um pouco da história da ocupação do sertão nordestino. Já foi cenário de filmes importantes, é citado em várias publicações de pesquisadores do País. O escritor e teatrólogo Ariano Suassuna morou no casarão durante parte de sua infância e se inspirou no cenário para desenvolver suas obras.
Secom
Reunião no Iphan Restauração – De acordo com a presidente da Fundação Casa de José Américo (FCJA), Letícia Maia, a partir desta segunda-feira (17) será retomado o projeto de restauração de Acauã. O ambiente abrigará eventos diurnos e noturnos, e a estrada de acesso (cerca de 4 km), deverá ser pavimentada. Após a desapropriação do imóvel pelo Governo do Estado, em evento comandado pessoalmente pelo governador José Targino Maranhão, iniciaram-se as obras de sua recuperação a partir de 1998.
Em 2002, a restauração do monumento estava praticamente concluída e foi inaugurada. Faltavam, porém, alguns detalhes físicos a ser solucionados no conjunto histórico composto por casa sede, capela e sobrado, bem como buscar resolver a questão mais urgente, uma solução para salvaguarda do monumento. Existia a proposta de se instalar ali o Museu do Couro.
Pontos emergenciais – Letícia Maia destacou alguns pontos emergenciais para viabilizar a reativação da Fazenda Acauã. Ficou estabelecido o prazo até 15 de setembro para vistorias nas portas e janelas do conjunto arquitetônico, para que depois sejam levadas as imagens da capela, que foram restauradas e estão sob a guarda do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) e da Fundação Casa de José Américo (FCJA). Caberá a esses dois órgãos a responsabilidade pelo transporte das imagens, que se encontram em João Pessoa, o que deve ocorrer no dia 12 de outubro ou 8 de dezembro.
A vigilância do local foi outro ponto discutido na reunião. A Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seec) deve contratar duas pessoas da comunidade para serem efetivadas como guardiãs do patrimônio. Serão pessoas que já cuidam voluntariamente do ambiente. Também participaram da reunião no Iphan, o prefeito de Aparecida, Deusimar Pires; o presidente do Iphaep, Damião Ramos Cavalcanti; o assessor técnico da Secretaria de Educação e Cultura, Francisco Pereira, além de técnicos do Iphan.
Parceria – De acordo com Eliane de Castro, dirigente do Iphan Regional PB/RN e que agendou a reunião, a Fazenda Acauã é um bem tombado pelo Instituto desde 1967. O encontro objetivou a discussão de ações em parceria para revitalizar o imóvel. Atualmente, funciona no casario da Fazenda Acauã a ONG Acauã Produções Culturais, que aprovou junto ao MinC um projeto do programa Ponto de Cultura para funcionar naquele imóvel histórico. O conjunto arquitetônico tem cerca de 300 anos e é um pouco da história da ocupação do sertão nordestino. Já foi cenário de filmes importantes, é citado em várias publicações de pesquisadores do País. O escritor e teatrólogo Ariano Suassuna morou no casarão durante parte de sua infância e se inspirou no cenário para desenvolver suas obras.
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