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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Botafogo e Inter podem ser punidos por atraso em jogos do Paraíbano

Ficará a cargo do Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba a decisão de punir ou não o Botafogo e o Internacional de João Pessoa pelo atraso nas suas partidas pelo segundo turno do Campeonato Paraibano.
O árbitro Jefferson Nolete relatou na súmula do jogo entre Botafogo x Esporte no dia 25 de março, o atraso de 55 minutos para o início da partida, por falta de uma ambulância no Estádio Almeidão. O fato se repetiu nesta terça-feira, 31, por ocasião do jogo Internacional 1x2 Queimadense, mas desta vez o atraso chegou a meia hora.
No caso do jogo do Botafogo, a comissão técnica do Esporte chegou, inclusive, a pedir o adiamento da partida, mas o árbitro optou por esperar e determinou o início do jogo após a chegada do veículo e profissionais da saúde.
“Tudo que estiver na súmula com relação à partida é enviado ao Tribunal de Justiça Desportiva, que é analisado pelo presidente e repassado para as comissões que farão o julgamento” – explicou José Araújo, diretor do Departamento Técnico da Federação Paraibana de Futebol.
Araújo disse ainda que em todos os jogos a FPF envia ofícios solicitando a presença de policiamento, ambulância, Corpo de Bombeiros nos estádios, mas cabe ao clube detentor do mando da partida arcar com esse tipo de responsabilidade.
Além disso, o artigo 28 das Normas Especiais do Campeonato Paraibano explica que os clubes devem informar à FPF os nomes e os números de registro profissional dos médicos e enfermeiros, com antecedência mínima de setenta e duas horas úteis do início da partida.
O Estatuto do Torcedor prevê em seu artigo 16, capítulos três e quatro que “é dever da entidade responsável pela organização da competição disponibilizar um médico e dois enfermeiros-padrão e uma ambulância para cada dez mil torcedores presentes à partida”.
“O árbitro pode esperar 30 minutos ou até mais, caso haja uma garantia do representante do clube de que a situação vai ser resolvida. Se a partida for iniciada sem a presença de uma ambulância, por exemplo, o árbitro é quem se responsabiliza por qualquer eventualidade, então por isso o árbitro (Jefferson Nolete) achou por bem só começar o jogo quando chegasse a ambulância” – explicou.
Araújo não descarta a possibilidade dos dois clubes serem punidos pelo atraso. “Quem vai decidir quem está certo ou errado é o TJD” – finalizou. O TJD-PB, no entanto, ainda não notificou os clubes.

futebolsertanejo

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