Inácio Andrade Torres – 21/08/2010
A MÁXIMAS DE ZÉ CAVALCANTE
Numa homenagem ao escritor e político José Cavalcante, apresentaremos durante esse período de campanha, algumas de suas inúmeras máximas sobre a política e os políticos.
De fato, como faz falta, numa épocas dessas, o “S. Zé da crianças e das mulher”, como era carinhosamente chamado pelo seu povo.
Seus comícios prazerosos, o corujão que já não existe, as grandes passeatas, os inflamados discursos. Pois bem! Já que o tempo não volta, relembremos partes do que ele deixou registrado em suas obras. A seguir as primeiras máximas.
O político é um indivíduo que pensa uma coisa, diz outra, e faz o contrário.
Politico sem mandato é como vaca sem chocalho: não puxa rebanho.
Na política os tolos se contentam com o pouco, os sabidos nem com o muito - querem tudo.
Não há político, que não seja escravo, não dos seus eleitores e amigos, mas, sim, da sua vaidade e da sua ambição.
A política é um meio de comprar os eleitores a varejo, sem ágio, e depois vendê-los em grosso, com a correção monetária.
Quem faz política é como quem se esconde: não diz para onde vai.
Sensibilidade de político é como fumaça: desaparece logo que o fogo se paga.
A bajulação política é como a labareda: destrói a quem abraça.
Em geral, o político é como santo de pau: tem as mãos postas mas não reza.
A vaidade política é como a água salgada: quanto mais se bebe, mais aumenta a sede.
O político é como o macaco: só se coça para dentro.
Geralmente, político pobre é como o jabuti: tem as pernas curtas.
A ambição política é como a amplidão: não tem limite.
As duas principais embirras da política: o orgulho que não quer dever e o amor-próprio que não quer pagar.
A política é como a mulher: bem ou mal, não se pode viver sem ela.
PRÓXIMA COLUNA TERÁ MUITO MAIS.
Coluna publicada simultaneamente com o pbnoticias.com
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