Sara do Nascimento Andrade*
Concluímos, festejamos e celebramos a conclusão de nosso curso. Agora, cumprimos o dever de agradecer a todos os familiares, amigos, colegas, professores e funcionários do UNIPÊ. Certamente estamos cansados e, ao mesmo tempo, felizes e recompensados pelo apoio e reconhecimento recebido de todas essas pessoas maravilhosas.
Aos queridos colegas. Estamos convictos de que precisávamos fazer uma manifestação oral, mas como não foi possível, agora o fazemos por escrito, neste espaço. Trata-se de uma declaração simples, direta e construída com base na vivência cotidiana em sala de aula, anotações em campos de estágio e diálogos com colegas, professores e advogados. Ao todo são dez itens que se constituem numa pensata, intimamente associada ao nome de nossa turma “Em razão da justiça”.
1. Não nos conformemos com a graduação. Ela é apenas o primeiro degrau para o nosso crescimento vertical na vida, na profissão e na academia.
2. Sempre valorizemos e defendamos a profissão escolhida. Em nosso caso, o Direito: ciência de normas obrigatórias, mas que educam e promovem a melhoria das relações sociais.
3. Lembremos que a tendência atual da educação, é estudar em todo o ciclo da vida, atualizando-se sempre.
4. Advogado de futuro é o que estuda os assuntos profissionais, sabe mais de um idioma e viaja sempre que possível para dentro e fora do país. É o profissional estudioso, atualizado, bem articulado e de bom convívio no âmbito da sociedade.
5. Sabemos que o mercado de trabalho encurta a cada dia, porém devemos tomar consciência de que haverá sempre muito espaço para advogados competentes, habilidosos e perseverantes.
6. Construamos o nosso conceito pessoal e de trabalhador da justiça, fundamentando-se na humanização, na consciência profissional e na eticidade. O resto com o tempo virá!
7. O Direito, como ciência e como profissão, participou sempre de todas as grandes lutas em favor do povo brasileiro, portanto é uma atividade de alta relevância social. Assim, como seus trabalhadores, devemos honrar altivamente essa história.
8. Não nos preocupemos, em demasia, com as outras áreas do conhecimento, cuidemos em sermos profissionais bem qualificados, compromissados e cientes de nossas atribuições e, no futuro, com justiça, seremos bem reconhecidos social, financeira e cientificamente.
9. Sejamos trabalhadores da justiça que dialoga e respeita as pessoas independentemente da classe social.
10. Por fim, estimulemos e divulguemos o Direito. Vivifiquemos a nossa amizade sincera. Fortifiquemos os conceitos de humanização, de dignidade, de consciência profissional e de autoridade científica, pois
aplicados corretamente, dignificarão a todos nós e a nossa profissão. Um beijo a todos e um forte abraço.
*Sara do Nascimento Andrade – concluinte de Direito, turma “D” – UNIPÊ – 2009-2.
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