Foto tirada no dia 18 de janeiro de 2009, na abertura do Campeonato Paraibano de Futebol. Na ocasião o próprio Virgílio fez a entrega do troféu que levava seu nome, uma das últimas homenagens por ele recebida, ao capitão do Nacional, Nilson Paraíba, pela vitória sobre o Botafogo da Capital
Faleceu no final de tarde desta terça-feira 24, o jornalista, escritor, Virgílio Trindade, vítima de embolia pulmonar, após dar entrada no Hospital São Francisco, na cidade de Patos. Segundo familiares, Virgílio fazia dias estava adoentado, sentindo cansaço respiratório, que se acentuou levando-o a ter arritmia cardíaca. Hoje teve piora e o médico que o atendeu mandou que o levassem para o Hospital regional de Patos, por existir ali uma UTI. Mas ele disse que não agüentaria chegar ao Regional e pediu para que os familiares o levassem ao São Francisco, bem mais próximo, mas acabou tendo embolia pulmonar (coágulo que se desprende de uma veia, vai pela circulação até o pulmão, onde fica obstruindo a passagem de sangue por uma artéria). Seu corpo está sendo velado no Centro Cultural Amaury de Carvalho e será sepultado nesta quarta no cemitério de Santo Antônio.
A notícia da morte de Virgílio Trindade deixou a cidade atônita, principalmente seus contemporâneos que se emocionaram bastante. A voz de Virgílio era escutada quase que diariamente no programa Radar, de grande audiência pelas ondas de emissora Rádio Espinharas de Patos
Biografia
Filho de José Trindade Monteiro e Cecília Cavalcante Monteiro, Virgílio nasceu aos 09 dias de junho de 1940, no município de Piancó, onde cursou o primário na Escola Ademar Leite e o curso ginasial na Escola Agrotécnica Vidal de Negreiros e Ginásio Santana.
Em 1958, foi tentar a sorte em João Pessoa, dando sequência aos estudos a partir do ingresso no Liceu Paraibano e Curso Técnico em Contabilidade na Academia de Comércio Epitácio Pessoa. Paralelo às atividades educacionais passou a desenvolver funções profissionais como forma de sobrevivência, tendo como ponto de primeiro emprego o Moinho Teone e iniciando também a sua vida de homem da comunicação com uma função na Rádio Arapuan e depois na Tabajara. Com relação à imprensa escrita teve passagem pelos Jornais Correio da Paraíba e A União.
No ano de 1963, aportou na cidade de Patos, passando a coordenar o Departamento de Jornalismo da Rádio Espinharas e assumindo emprego no Banco do Estado da Paraíba, em 1965. Na instituição financeira permaneceu apenas um ano, quando decidiu instalar o seu próprio escritório de contabilidade, enquanto que na Rádio Espinharas permaneceu até os dias atuais, teve inclusive passagem pela Rádio Itatiunga.
Virgílio Trindade teve em Patos uma participação fundamental no futebol. Na condição de técnico dirigiu o Nacional Atlético Clube, entre 1966 a 1985, período em que o “Verdão Maravilha” viveu suas maiores façanhas, inclusive na conquista do Vice-Campeonato paraibano em 1978, oportunidade em que foi eleito o “Técnico do Ano”, entre os demais do Estado. Comandou também a Sociedade Esportiva São Sebastião, o Esporte Clube de Patos e o Treze de Campina Grande.
Como homem notadamente polivalente, conseguiu grande destaque no campo musical, na condição de compositor, com a autoria de quase 50 músicas, três das quais gravadas por Pinto do Acordeon, como parceiro. Participou de todos os festivais de músicas realizados na Capital do Sertão e como cantor integrou vários grupos musicais, a exemplo do VAZ-7 e Ataulfo Alves, a partir da década de 60. Na Política local foi vereador no período de 1977 a 1982; Vice-Prefeito de 1983 a 1988, tendo assumido a titularidade do Executivo Municipal durante 44 dias. Virgílio também presidiu o PPS no período de 1992 a 2001.
Bacharelado em Ciências Econômicas pela Fundação Francisco Mascarenhas, com especialidade em Teoria Econômica, Virgílio Trindade passou a ser professor da referida instituição de ensino superior, tendo atuado nas seguintes disciplinas: Moedas e Bancos; Economia Agrícola, Economia Internacional; Historia do Pensamento Econômico; Economia do Setor Público, Desenvolvimento Sócio-Econômico e Contabilidade Social.
O casamento com Maria José Trindade aconteceu em 08 de dezembro de 1965, união da qual originou a professora Roberta Trindade Martins Lira e o Juiz Ely Jorge Trindade.
Biografia
Filho de José Trindade Monteiro e Cecília Cavalcante Monteiro, Virgílio nasceu aos 09 dias de junho de 1940, no município de Piancó, onde cursou o primário na Escola Ademar Leite e o curso ginasial na Escola Agrotécnica Vidal de Negreiros e Ginásio Santana.
Em 1958, foi tentar a sorte em João Pessoa, dando sequência aos estudos a partir do ingresso no Liceu Paraibano e Curso Técnico em Contabilidade na Academia de Comércio Epitácio Pessoa. Paralelo às atividades educacionais passou a desenvolver funções profissionais como forma de sobrevivência, tendo como ponto de primeiro emprego o Moinho Teone e iniciando também a sua vida de homem da comunicação com uma função na Rádio Arapuan e depois na Tabajara. Com relação à imprensa escrita teve passagem pelos Jornais Correio da Paraíba e A União.
No ano de 1963, aportou na cidade de Patos, passando a coordenar o Departamento de Jornalismo da Rádio Espinharas e assumindo emprego no Banco do Estado da Paraíba, em 1965. Na instituição financeira permaneceu apenas um ano, quando decidiu instalar o seu próprio escritório de contabilidade, enquanto que na Rádio Espinharas permaneceu até os dias atuais, teve inclusive passagem pela Rádio Itatiunga.
Virgílio Trindade teve em Patos uma participação fundamental no futebol. Na condição de técnico dirigiu o Nacional Atlético Clube, entre 1966 a 1985, período em que o “Verdão Maravilha” viveu suas maiores façanhas, inclusive na conquista do Vice-Campeonato paraibano em 1978, oportunidade em que foi eleito o “Técnico do Ano”, entre os demais do Estado. Comandou também a Sociedade Esportiva São Sebastião, o Esporte Clube de Patos e o Treze de Campina Grande.
Como homem notadamente polivalente, conseguiu grande destaque no campo musical, na condição de compositor, com a autoria de quase 50 músicas, três das quais gravadas por Pinto do Acordeon, como parceiro. Participou de todos os festivais de músicas realizados na Capital do Sertão e como cantor integrou vários grupos musicais, a exemplo do VAZ-7 e Ataulfo Alves, a partir da década de 60. Na Política local foi vereador no período de 1977 a 1982; Vice-Prefeito de 1983 a 1988, tendo assumido a titularidade do Executivo Municipal durante 44 dias. Virgílio também presidiu o PPS no período de 1992 a 2001.
Bacharelado em Ciências Econômicas pela Fundação Francisco Mascarenhas, com especialidade em Teoria Econômica, Virgílio Trindade passou a ser professor da referida instituição de ensino superior, tendo atuado nas seguintes disciplinas: Moedas e Bancos; Economia Agrícola, Economia Internacional; Historia do Pensamento Econômico; Economia do Setor Público, Desenvolvimento Sócio-Econômico e Contabilidade Social.
O casamento com Maria José Trindade aconteceu em 08 de dezembro de 1965, união da qual originou a professora Roberta Trindade Martins Lira e o Juiz Ely Jorge Trindade.
Uma das músicas de Virgílio Trindade premiada em festival realizado no Cine Eldorado na década de 70 e gravada em compact disc por Valdemir Saraiva:
Meu samba minha vida
Minha escola tão querida
Que sai comigo
Para sambar na rua
Foi no samba que aprendi
A dizer a verdade
Foi no samba que senti
Minha maior saudade
E no samba entendi
O que é a dor
Foi no samba que perdi
O meu primeiro amor
O samba não é feito com mentira
O samba não é feito com maldade
O samba para o povo se atira
E diz a cada um sua verdade
Tem samba triste pra quem tá sofrendo
Tem samba alegre pra quem tá sorrindo
Samba é arrimo pra quem tá descendo
Samba é escada pra quem tá subindo.
Garimpando com Damião Lucena (patosemrevista)
foto:garimpandopalavras
2 comentários:
Fiquei muito triste com a partida do nosso querido Virgílio, foi o maior amigo do meu pai (Vavá Brandão)eu sempre tive grande apreço por ele, Patos está de luto, perde um grande filho, acultura cala; a musíca chora, o futebol empobresse, enfim Patos lamenta.....Meus sentimentos a Maria José e filhos.
Edleusa Brandão
Santa Inês/MA
Fiquei muito triste com a partida do nosso querido Virgílio, foi o maior amigo do meu pai (Vavá Brandão)eu sempre tive grande apreço por ele, Patos está de luto, perde um grande filho, acultura cala; a musíca chora, o futebol empobresse, enfim Patos lamenta.....Meus sentimentos a Maria José e filhos.
Edleusa Brandão
Santa Inês/MA
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