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segunda-feira, 23 de março de 2009

Estado se prepara para vacinação contra aftosa


O Governo do Estado está ultimando os preparativos para a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que será realizada durante todo o mês de abril. A meta é vacinar um milhão de cabeças de bovinos, que inclui, ainda, os bubalinos (búfalos), a fim de ter uma cobertura segura e, assim, evitar foco da doença no Estado.
O objetivo é possibilitar a conquista do selo de Zona Livre de Febre Aftosa, com o qual a Paraíba poderá exportar sua produção de carne bovina.
Os criadores paraibanos terão 30 dias para vacinar o rebanho e mais 10 dias para entregar o comprovante nos Escritórios da Defesa Agropecuária ou na Emater. Para tanto, o Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, está fazendo um apelo aos criadores para adquirirem a vacina nas mais de 100 farmácias cadastradas.
O gerente executivo da Defesa Agropecuária, Ricardo Leite, ensina que, depois de comprada, a vacina deve ser acondicionada em um isopor com gelo a uma temperatura de 2 a 8 graus, com abrigo da luz, e aplicada o mais rápido possível.
Ele observou que o combate à aftosa é uma questão nacional, tendo em vista que o Brasil é o maior produtor e exportador de carne do mundo ? tem o maior rebanho comercial, e a doença é considerada uma barreira sanitária para o comércio internacional. Daí a importância de todos os estados realizarem a campanha, procurando imunizar a maior quantidade de animais possível.
A segunda etapa da campanha de combate à febre aftosa acontecerá no mês de outubro, a exemplo dos anos anteriores, mas o Governo do Estado está pleiteando a auditoria do Ministério da Agricultura para o mês de setembro para concessão do certificado de Zona Livre de Febre Aftosa.
Os rebanhos - O rebanho bovino e bubalino paraibano está estimado em aproximadamente 1,3 milhão de cabeças e o último foco de febre aftosa registrado no Estado foi no ano de 2000, na região de Guarabira. Entretanto, Ricardo Leite adverte que o criador não deve relaxar e lembrou o caso de Mato Grosso do Sul, que possui a maior pecuária nacional e, recentemente, foi obrigado a sacrificar animais e isolar a área por causa de um foco de aftosa.
O fato gerou desemprego no campo e o fechamento de frigoríficos. "Os produtores têm que nos ajudar para que essa vacina tenha cobertura alta e evitar que ocorra um caso da doença na Paraíba, prejudicando a economia local", observou.

Ascom - PB

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