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sábado, 21 de março de 2009

Crise financeira ainda não afeta o comércio de Patos


“A crise financeira que começou nos países de primeiro mundo e já afeta também o Brasil, não vem causando efeitos negativos no comércio de Patos”. Foi o que afirmou esta semana o presidente do Sindicato dos Comerciários de Patos e Região, Everaldo Lima dos Santos, em entrevista as emissoras de rádio da cidade.
De acordo com o levantamento feito esta semana na sede da entidade, até o dia 20 deste mês, foram realizadas 146 rescisões de contrato de trabalho, um quantitativo igual ao registrado no mesmo período de 2008. Para Everaldo Lima, essas demissões acontecem a cada início de ano, como resultado das contratações sazonais provocadas pelo aquecimento de vendas no comércio durante as festas de final de ano.
O sindicalista lembrou ainda que há possibilidade de que tenhamos um saldo positivo no setor, uma vez que muitas contratações foram efetuadas e algumas empresas costumam aproveitar os trabalhadores com melhor desempenho durante o contrato temporário.
Outro ponto abordado por Everaldo foi a abertura de novas empresas desde o último final de ano, quando o país começou a conviver com os efeitos da crise mundial. De lá para cá, mais de dez empresas de pequeno porte abriram as portas, enquanto duas empresas de grande porte estão ampliando a demanda de trabalhadores e serviços.
“A minha grande preocupação é no sentido de termos um prolongamento da crise, uma vez que geraria forte retração nos investimentos e poderia aumentar de modo significativo as demissões no comércio em Patos e região”, finalizou.
Ricardo Coutinho é hoje o fiel da balança na política paraibana
Na política sempre é assim! Um processo eleitoral começa a medida que o outro termina. Então, dessa forma podemos deduzir que a definição do quadro político para 2010 começou a se definir depois do segundo turno das eleições municipais. Nomes, são vários, José Maranhão e Veneziano, pelo PMDB, Efraim Morais ou Cícero Lucena com o apoio do grupo cassista, além do prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho-pelo PSB.
Diante dessa realidade, ninguém pode deixar de considerar que o mandato tampão de José Maranhão, não será tempo suficiente para realizar grandes marcos no estado, uma vez que em pouco mais de um ano, teremos início o processo eleitoral. Mesmo assim, ele tem a primazia para ser o candidato natural do PMDB, embora o prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rego, fosse até antes da posse de Maranhão como governador, considerado o principal nome do partido para a disputa.
No outro lado da moeda, está o grupo do ex-governador Cássio Cunha Lima, encabeçado por PSDB e DEM, que tem nos senadores Cícero Lucena e Efraim Morais, os nomes mais cotados para a disputa. No entanto, Efraim e Cícero, ainda não desfrutam da simpatia do povo paraibano, mesmo saindo com o apoio do grupo Cunha Lima, fato que para quem está na oposição pesa bastante. Outro fatos determinante da disputa pode ser a migração de prefeitos, de um grupo para outro, em função da transição de governo que ocorreu a partir deste mês. Em outubro do ano passado, o então governador Cássio Cunha Lima, elegeu 145 prefeitos contra 66 do grupo Maranhão.
O PSB de Ricardo Coutinho ficou com 12 municípios. Com a mudança de governo, saberemos quem são os fiéis e traidores de Cássio, uma vez que esses números não chegarão a 2010 da mesma forma. Diante disso, como ficaria a conjuntura das alianças para o próximo ano? Hoje, pelo menos quatro cenários são logicamente possíveis:

1º- De 3 candidaturas: PMBD X PSDB X Ricardo Coutinho-PSB
2º-PBDM + Ricardo X PSDB
3º-PMDB X Ricardo Coutinho, + grupo Cunha Lima.
4º-Ricardo + PMDB, X PSDB

Com apenas doze prefeituras, e uma área de atuação restrita a grande João Pessoa, Ricardo Coutinho não teria sozinho, uma penetração suficiente no interior do estado, para vencer as eleições. Por isso, ele, teria que sair candidato, apoiado por um dos dois grupos maiores. Ninguém se engane que ele é consciente que sem esse apioo é difícil vencer as eleições. A grande pergunta é: Quem cederia a cabeça da chapa para Ricardo? O PMDB tem uma tradição de lançar candidatos ao governo e tem o governador. Além do mais, a relação política entre Ricardo e Maranhão anda arranhada desde as eleições de 2008, fato que torna improvável o apoio do PMDB ao prefeito da capital.
Maranhão por sua vez, teme a união entre Cássio e Ricardo, uma vez que só João Pessoa, onde Ricardo goza de grande prestígio, o colégio eleitoral é de quase 500 mil eleitores. Cássio com certeza, terá dificuldades de justificas as três cassações lançando um candidato próprio, bem como poderá transferir os respingos de “Corrupção” para seus aliados. No entanto, a cenário de três candidaturas quebra a aliança entre PSB e PMDB, que estiveram unidos nas eleições de 2006.
Dessa forma, entendemos que sozinho, Ricardo é o terceiro nome, por estar em um partido pequeno e sem penetração nas macro-regiões paraibanas. Porém, com o apoio de um ou outro grupo, o eleitorado de João Pessoa, se torna um grande diferencial para lhe tornar um forte candidato ao governo do estado em 2010.

Especialmente para o garimpandopalavras

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