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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Polícia australiana faz maior aprensão de ecstasy do mundo

A polícia da Austrália anunciou a apreensão de 4,4 toneladas de ecstasy - eram 15 milhões de pilulas escondidas em latas de tomate em conserva. Segundo as autoridades locais, trata-se da maior apreensão da droga no mundo. O carregamento está avaliado em U$ 400 milhões (cerca de R$ 640 milhões) e veio da Itália. Dezesseis pessoas foram presas em todo o país. A polícia investiga ligação do grupo preso com quadrilha com bases na Bélgica, Holanda e Itália. (Foto: AFP)
G1
Breve histórico
O MDMA (ecstasy) foi sintetizado pela Merck em 1914 com a finalidade de ser usado como um supressor do apetite, mas nunca foi usado com essa finalidade. Somente em 1960 foi redescoberto sendo indicado como elevador do estado de ânimo e complemento nas psicoterapias. O uso recreativo surgiu em 1970 nos EUA. Em 1977 foi proibido no Reino Unido e em 1985 nos EUA. Em 1988 um estudo feito nos EUA mostrou que 39% dos estudantes universitários tinham feito uso do ecstasy no período de um ano antes da pesquisa, mostrando que o uso ilegal já estava disseminado, da mesma forma como aconteceu na Europa ocidental. O uso do ecstasy concentra-se nas boates, nos ambientes classificados como "rave" onde há aglomeração noturna em espaços fechados para dança com música contínua. Como o uso do ecstasy está se tornando comum, as pesquisas sobre ele estão aumentando.
Efeitos procurados
Produz um aumento do estado de alerta, maior interesse sexual, sensação de estar com grande capacidade física e mental, atrasa as sensações de sono e fadiga. Muitos usuários sentem também euforia, bem-estar, aguçamento sensório-perceptivo, aumento da sociabilização e extroversão, aumenta a sensação de estar próximo às pessoas (no sentido de intimidade) e aumenta a tolerabilidade.
O ecstasy apresenta como principais problemas:
Dificuldade de memória, tanto verbal como visual.
Dificuldade de tomar decisões
Impulsividade e perda do autocontrole
Ataques de pânico
Recorrências de paranóia, alucinações, despersonalização
Depressão profunda

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