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terça-feira, 6 de julho de 2010

Autoestima - uma leitura saudável para começar o dia!


Inácio Andrade Torres – 06 de julho de 2010.

A VIDA E O VIVER X A MORTE EO MORRER
Elizabeth Kubler-Ross, psiquiatra suíça, radicada nos EUA, ficou famosa mundialmente por seus escritos e trabalhos com a terminalidade da vida. De seu livro Lições de vida, escrito em parceria com David Kessler, publicado no Brasil, em 2003, pela Sextante, extraímos o depoimento abaixo.
         “Durante este período chamado vida todos temos lições a aprender. Este fato fica muito claro quando trabalhamos com os que estão à beira da morte. Essas pessoas aprendem muito no final da vida, geralmente quando já é muito tarde para que apliquem esses conhecimentos.
         Depois que me mudei para o deserto do Arizona, em 1995, sofri um derrame no Dia das Mães que me deixou paralítica. Passei os anos seguintes à beira da morte. Às vezes eu achava que ela viria em poucas semanas. Frequentemente fiquei desapontada porque isso não aconteceu, pois eu me sentia pronta.
         Mas não morri porque ainda estou aprendendo as lições da vida, minhas últimas lições. Elas contêm verdades essenciais a respeito da nossa vida, são os próprios segredos da vida. Por isso quis escrever mais um livro, não sobre a morte e o morrer, mas sobre a vida e  viver.
         Quando falo em aprender nossas lições, eu me refiro a resolver as questões inacabadas. Essas questões dizem respeito à vida e às nossas indagações mais essenciais, como: ´Será que de fato investi meu tempo para viver o mais plenamente possível: Será que coloquei minha realização em ganhar dinheiro e prestígio? Muitas pessoas existiram, mas na verdade nunca viveram.
         A maioria de nós morre com uma grande quantidade de questões inacabadas. Há tantas lições a serem aprendidas na vida que é impossível dominá-las em uma única existência. Mas quanto mais lições aprendemos, mais assuntos concluímos e mais plenamente viveremos. Então, quando chegar a nossa hora, poderemos exclamar, felizes:´Meu Deus, eu vivi”.
 Até a próxima com fé em Deus            

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