Tarciso Cabral
A cidade de Patos sediou no dia de ontem (sexta-feira 12) a 2ª Oficina Participativa para a construção do Plano de Combate à desertificação no semi-árido Paraibano. O evento foi realizado pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e da Ciência e Tecnologia e Ministério do Meio Ambiente. O evento, que contou com a presença de 92 representantes de órgãos federais, estaduais e do setor produtivo de 83 municípios sertanejos, visa a construção de ações estratégicas de combate a um problema que cresce de forma preocupante no País, especificamente na Paraíba, trazendo sérias consequências para a população.
Houve explanações sobre o conjunto de fatores que causa a degradação do meio, os participantes puderam também debater alternativas e apresentar propostas de convivência com o semi-árido, sem que os efeitos sejam tão devastadores. No final foi elaborado um documento, tendo como base as idéias dos participantes, e depois este segue para os governos estadual e federal para fazer parte da política nacional de combate à desertificação.
Tarciso Cabral, um dos coordenadores do evento, representando uma associação de professores da Universidade Federal da Paraíba, disse ao pbnoticias que as regiões mais afetadas pela desertificação na Paraíba são as do Seridó e do Cariri. O número de animais (pastoreio) acida do que a região pode oferecer para sua sobrevivência, uso inadequado da agricultura, forma equivocadas de irrigação, sem o devido planejamento técnico, a exploração de minério descontrolado foram algumas causas citadas por Cabral que contribuem para a aceleração do processo de desertificação na Paraíba.
“Discussões como esta, com mapeamento de idéias, projetos de adutoras, barragens, transposição do São Francisco, são parte de políticas que visam a melhoria de vida no semi-árido, e consequentemente levam à redução da desertificação”, enfatizou Cabral.
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