A Câmara municipal de Patos voltou a se reunir na noite desta terça-feira (29.09) após o recesso da festa de Nossa Senhora da Guia que começou dia 14 do mês em curso e terminou dia 24.Na última sexta-feira (25) estava previsto o retorno dos vereadores quando na oportunidade seria realizada uma sessão especial e o assunto em pauta abordaria o tema ‘gripe suína’, porém por falta de quorum a sessão não aconteceu.
Destaque para o requerimento de autoria do vereador Ivanes Lacerda (PSDB) que solicita do presidente da casa Juvenal Lúcio de Sousa, vereador Marcos Eduardo (PMDB), providenciar ato solene para diplomação dos suplentes de vereadores em Patos.
Outro destaque na sessão desta terça foi para o Projeto de Lei de iniciativa do vereador José Motta Victor (PMDB) que denomina a Unidade do Programa de Saúde da Família (PSF), com o nome da jornalista Carleusa Candeia Pereira que morreu no último dia 1º de maio deste ano. A Unidade funcionará na Praça Edivaldo Motta e será em breve entregue a população.
Para surpresa de todos, ao utilizar a Tribuna da casa, o vereador Almir Mineral (PSDB) fez um desabafo inusitado. Disse que foi traído pelo presidente Marcos Eduardo por esse ter realizado um jantar para formação de uma comissão interna e teria o deixado de fora.
De posse de xérox documental emitido via internet pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) através do SAGRES, Mineral fez denúncias consideradas graves a respeito da administração do presidente do PMDB Marcos Eduardo. O vereador Edmilson Araújo (PRP) por sua vez também fez duras críticas ao presidente através das denúncias do vereador Almir Mineral.
Almir apresentou números de gastos excessivos durante a gestão do presidente neste seu terceiro mandato. Disse que só com flores Eduardo teria gasto R$ 7.923,00; Lava Jato R$ 7.080,00; combustível R$ 12.000,00 e só com vidros a denúncia diz que o presidente da casa gastou R$ 28.773,00.
Por sua vez o vereador Marcos Eduardo rebateu as denúncias dizendo que os gastos apresentados “são mentirosos”, não foram excessivos e apresentará notas fiscais ao vereador Almir Mineral, a população, a imprensa e ainda disse não temer se preciso for, responder na Justiça todas as denúncias a ele atribuídas.
Após as discussões em torno do assunto o clima ficou tenso no Plenário quando o vereador Marcos Eduardo fez referências pessoais ao vereador Ivanes Lacerda incluindo familiares seu no discurso.
Com a turbulência interna entre os dois, o vereador Ranieri Ramalho solicitou do presidente interino vereador José Motta Victor, que interrompesse a sessão por 10 (dez) minutos até que as farpas fossem contidas.
A sessão foi encerrada por volta das 20 horas aproximadamente e mesmo diante das denúncias contra o presidente Marcos Eduardo na Tribuna, vereadores como Sales Júnior (PRP), Zefinha das Bolsas (PTB), Maria José dos Santos Venâncio (peteca PRP), Francisco Antônio de Maria (Chico Bocão PMDB) e Ranieri Ramalho, defenderam mais um mandato para o presidente.
Por outro lado o vereador José Motta Victor (PMDB) que faz parte do “grupo” formado entre os vereadores Ivanes Lacerda, Almir Mineral ambos do PSDB e Edmilson Araújo, declarou o voto contrário a reeleição de Eduardo.
Já o vereador Edileudo Lucena (PT) preferiu não declarar o seu posicionamento em público a respeito do assunto. Ivanes não fez a declaração em público do seu voto, porém se mostrou contrário a reeleição.
Mário Frade (portalpatos)
Foto:pbnoticias.com
Um comentário:
Quanta brincadeira com o dinheiro público heim?
Olha! se esse Presidente chegar a trocar idéia com o de São Bento-PB, vão dá nó em pingo d'agua. Pois em São Bento os nobres "vereadores" e representantes do povo que antes se reuniam uma vez por semana, agora só se reunem duas vezes ao mês, e pelo andar da carruagem, daqui pra terminar esse mandato eles só vão se reunir no dia de eleger o novo presidente e xau.
Postar um comentário