
Já Ivanes negou ter ido armado e que apenas o que Edmilson tinha vista era seu aparelho celular, mas enfatizou que vários policiais estavam armados na plenária. Marcos Eduardo rebateu as acusações de Almir e demais vereadores do bloco que o querem fora da presidência. O clima ficou quase que insuportável depois que o presidente da Casa Juvenal Lúcio de Sousa apresentou fotos de Almir Mineral quando diretor da Ciretrans de Patos usando carro oficial em festas de vaquejada e fez ameaças de levar a público os erros de quem o estava acusando. Disse também que vem sendo vítima de acusações levianas e apresentou notas fiscais, desafiando seus acusadores a provarem que tenha havido irregularidades de superfaturamento na compra de materiais de construção e com a empresa responsável pela edificação da nova Câmara de Patos, além de existir nas suas contas notas frias. O clima ficou tão “carregado” no debate dos vereadores que uma repórter deixou seu posto e saiu por receio deles chegarem ao extremo, ou seja, sair na porrada ou algo pior.
Os vereadores Sales Junior e Edleudo Lucena lamentaram profundamente o Legislativo patoense chegar a esse ponto, em que se esquece da população para olhar apenas para a luta pela presidência da Casa. “Enquanto o TCE não disser que há irregularidades nas contas da administração Marcos Eduardo, eu estarei lhe dando apoio”, disse Sales. Já Edleudo fez a constatação que, “infelizmente, as sessões na Câmara só contam com bom público quando os vereadores estão em desavença”. A oposição a Marcos apresentou um requerimento pedindo da presidência transparência na apresentação das contas da Casa, mas no final da sessão esse requerimento foi retirado da pauta.
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