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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Baixaria em dose dupla no legislativo patoense



Quem esteve prestigiando a sessão da Câmara Municipal de Patos na noite desta quinta-feira (01) assistiu a uma repetição de troca de insultos, acusações e ameaças entre o grupo que faz oposição ao atual presidente Marcos Eduardo e este. Fatos semelhantes ao da sessão passada, terça 29, voltaram à tona. Vereador Almir Mineral listou uma série de gastos do Legislativo considerados irregulares pela administração Eduardo. Na sequência os colegas Ivanes Lacerda e Edmilson também fizeram críticas ao presidente e pediram transparência da gestão. O vereador Edmilson, falando sobre a reunião da terça-feira passada chegou a dizer que Ivanes tinha ido armado para a sessão, por receio do que poderia ocorrer devido o clima tenso previsto.
Já Ivanes negou ter ido armado e que apenas o que Edmilson tinha vista era seu aparelho celular, mas enfatizou que vários policiais estavam armados na plenária. Marcos Eduardo rebateu as acusações de Almir e demais vereadores do bloco que o querem fora da presidência. O clima ficou quase que insuportável depois que o presidente da Casa Juvenal Lúcio de Sousa apresentou fotos de Almir Mineral quando diretor da Ciretrans de Patos usando carro oficial em festas de vaquejada e fez ameaças de levar a público os erros de quem o estava acusando. Disse também que vem sendo vítima de acusações levianas e apresentou notas fiscais, desafiando seus acusadores a provarem que tenha havido irregularidades de superfaturamento na compra de materiais de construção e com a empresa responsável pela edificação da nova Câmara de Patos, além de existir nas suas contas notas frias. O clima ficou tão “carregado” no debate dos vereadores que uma repórter deixou seu posto e saiu por receio deles chegarem ao extremo, ou seja, sair na porrada ou algo pior.
Os vereadores Sales Junior e Edleudo Lucena lamentaram profundamente o Legislativo patoense chegar a esse ponto, em que se esquece da população para olhar apenas para a luta pela presidência da Casa. “Enquanto o TCE não disser que há irregularidades nas contas da administração Marcos Eduardo, eu estarei lhe dando apoio”, disse Sales. Já Edleudo fez a constatação que, “infelizmente, as sessões na Câmara só contam com bom público quando os vereadores estão em desavença”.  A oposição a Marcos apresentou um requerimento pedindo da presidência transparência na apresentação das contas da Casa, mas no final da sessão esse requerimento foi retirado da pauta.


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