Do início da década de 80, quando surgiram os primeiros casos de Aids no mundo até 2005, cerca de três mil pessoas foram infectadas na Paraíba pelo vírus HIV, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. Destes dois mil estão no público masculino e mil no feminino. A maior incidência atinge a faixa entre 20 e 34 anos, o que aumenta a preocupação dos órgãos de saúde. Os pacientes são tratados desde 1996 com o coquetel que reúne diversas drogas, permitindo-os conviver com a doença, o que diminuiu bastante o número de óbitos e internações em decorrência desses medicamentos. Na Paraíba há três hospitais referência no tratamento de soropositivos, o HU Lauro Wanderley (UFPB), HU Alcides Carneiro (UFCG), em Campina Grande e o Clementino Fraga, na Capital. A exemplo de Campina Grande e João Pessoa, Patos possui o Centro de Testagem, vizinho da Delegacia da Mulher, na Bossuet Wanderley. O CT oferece exame de HIV gratuitamente. Recomenda-se que a pessoa faça o exame três meses depois de ter mantido uma relação sexual de risco. Existem 20 maternidades na Paraíba que possuem equipes treinadas para prestar atendimento a gestantes soropositivas. O teste de HIV feito em mulheres grávidas pode evitar em 100% a transmissão do vírus para o filho, caso haja o devido acompanhamento. Por isso é importante que todos os municípios ofereçam esse serviço. A epidemia da Aids não atinge apenas os profissionais do sexo ou homossexuais. O preservativo ainda continua a ser o mais eficiente meio de se evitar a transmissão do vírus.
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