A derrota por 1x0 na noite de ontem no Amigão para o ABC de Natal revelou um Nacional sem a alegria, sem a magia que envolve a prática do futebol. O que vem ocorrendo com o Canário do Sertão nesse octogonal da Série C, o qual não poderá realizar nenhum jogo pertinho de sua torcida, é algo que preocupa. Não me refiro aqui simplesmente aos resultados pífios alcançados até o momento, apenas um surrado pontinho em 12, com direito a goleadas. Mas justamente aquela força que brota espontaneamente no bravo espírito de quem usa a camisa do Verdão, algo que está longe de acontecer como foi revelado no Campeonato Paraibano deste ano, como também ao longo das três fases da Série C, quando o Canário venceu imensos obstáculos. O fator campo foi um tiro bem dado pelo regulamento da CBF, agora concordo plenamente com o delegado da Federação Paraibana de Futebol, Sebastião Sátiro, para quem esse regulamento não leva em conta o estatuto do torcedor, dificultando o acesso dos nacionalinos irem a campo, empurrar seu clube de coração, cantar o hino do Nacional, gritar o nome de cada jogador, ali, pertinho do ouvido de cada atleta. No próximo ano o Nacional participa da Copa do Brasil. E aí, mais uma vez a torcida alvi-verde será privada de ver seu clube jogar.
Deixo a resposta para nossos representantes políticos, os quais têm a responsabilidade de lutar para que nosso caldeirão, o velho José Cavalcante possa enfim atender os pré-requisitos de uma entidade, digo a CBF, que visa primeiramente o lucro, esquecendo o direito do torcedor, possa fazer voltar a garra, essa magia que se encontra ausente na alma de uma equipe tão acostumada à superações. Não compartilho com o sentimento de pessimismo que tanto contagiou os companheiros cronistas esportivos Agamenon e Nildo Pereira, da bela equipe de esportes da Rádio Espinharas, após a partida de ontem. Temos um túnel bastante escuro a nossa frente, mas quem sabe o milagre do amor à camisa não supera o cansaço, a falta de pernas, o desestímulo, o desequilíbrio emocional e possamos terminar, mesmo sem ser classificados para a Série B, de cabeça erguida, orgulhosos de não desistirmos das batalhas. E viva nosso glorioso campeão paraibano 2007.
Deixo a resposta para nossos representantes políticos, os quais têm a responsabilidade de lutar para que nosso caldeirão, o velho José Cavalcante possa enfim atender os pré-requisitos de uma entidade, digo a CBF, que visa primeiramente o lucro, esquecendo o direito do torcedor, possa fazer voltar a garra, essa magia que se encontra ausente na alma de uma equipe tão acostumada à superações. Não compartilho com o sentimento de pessimismo que tanto contagiou os companheiros cronistas esportivos Agamenon e Nildo Pereira, da bela equipe de esportes da Rádio Espinharas, após a partida de ontem. Temos um túnel bastante escuro a nossa frente, mas quem sabe o milagre do amor à camisa não supera o cansaço, a falta de pernas, o desestímulo, o desequilíbrio emocional e possamos terminar, mesmo sem ser classificados para a Série B, de cabeça erguida, orgulhosos de não desistirmos das batalhas. E viva nosso glorioso campeão paraibano 2007.
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